O Governo autorizou hoje a CP - Comboios de Portugal a gastar 168,2 milhões de euros em 22 novos comboios, segundo uma resolução do Conselho de Ministros aprovada hoje em Diário da República.
Os sindicatos dos trabalhadores da Infraestruturas de Portugal (IP) marcaram uma greve para sexta-feira porque exigem negociar o contrato coletivo, um protesto que deverá provocar “fortes perturbações” na circulação de comboios, advertiu esta segunda-feira a CP - Comboios de Portugal.
Cerca de 150 dirigentes sindicais e membros de associações de utentes estão esta quarta-feira a manifestar-se em Lisboa contra a degradação da oferta do transporte ferroviário, exigindo mais comboios a circular e investimento no setor.
O líder parlamentar comunista exigiu hoje o reforço da contratação de recursos humanos para a Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário (EMEF), no Entroncamento, e maior investimento no setor dos caminhos-de-ferro em geral.
O ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, afirmou hoje, no parlamento, que foram realizados 98% dos comboios na linha de Cascais nos últimos dois dias.
O ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, disse hoje que a par do investimento na ferrovia, o Governo voltou a ter autorização para contratar recursos humanos para a Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário (EMEF).
O ministro do Planeamento acusou hoje o anterior executivo (PSD/CDS-PP) de ter “atacado declaradamente” a ferrovia nacional, tentando privatizar as empresas Comboios de Portugal (CP) e de Manutenção de Equipamento Ferroviário (EMEF), opção que este Governo rejeita.
O Conselho de Ministros aprovou hoje o plano de aquisição de 22 comboios regionais para a CP, no valor de 168,21 milhões de euros, considerando o ministro da tutela que este "é um marco histórico".
A coordenadora bloquista defendeu hoje que, antes da liberalização do transporte ferroviário de passageiros, é preciso garantir os contratos de concessão com a CP para todas as linhas, incluindo o longo curso, porque seria desastroso ficar sem serviço público.
A CP - Comboios de Portugal quer investir 170 milhões de euros na compra de 22 comboios regionais, mas as unidades só deverão chegar em 2023, pelo que a empresa terá de continuar a alugar comboios a Espanha.
Segundo a Agência Angola Press, já se contaram pelo menos 17 mortos e um número de feridos ainda por apurar depois da colisão entre dois comboios, hoje, na linha dos Caminhos-de-Ferro de Moçâmedes (CFM), perto da vila de Bibala, na província angolana do Namibe, no sul do país.
As empresas públicas de transporte ferroviário portuguesa e espanhola assinaram hoje em Madrid um protocolo de cooperação para a CP alugar em 2019 quatro comboios a gasóleo e uma primeira unidade elétrica.
O presidente do Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI) garantiu hoje à Lusa que a totalidade dos trabalhadores chamados ao trabalho extraordinário na CP aderiu à greve, e acusou o ministro das Finanças de “barrar” o entendimento com a empresa.
A bancada parlamentar do PSD apresentou hoje um requerimento na Assembleia da República para ouvir os presidentes Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT) e Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) sobre a “falência operacional” da CP.
Os utilizadores da linha de Cascais apelam para que os horários sejam cumpridos e as estações e comboios modernizados. A inexistência de alternativas de transporte público para o trajeto condiciona as deslocações entre Cascais e Lisboa.
A Infraestruturas de Portugal anunciou hoje que a greve nos comboios prevista para segunda, quarta e sexta-feira será desconvocada, na sequência de várias reuniões realizadas na Secretaria de Estado das Infraestruturas.
Portugal tem pouco mais de 2.500 quilómetros de ferrovia em exploração, a maior parte dos quais em via única e eletrificada, de acordo com a Infraestruturas de Portugal (IP).
O Governo tem em marcha um plano para a modernização das principais linhas ferroviárias do país até 2022, que privilegia as ligações a Espanha e dá destaque ao transporte de mercadorias e de passageiros.
A manutenção e o aluguer de comboios a Espanha têm sido as soluções apontadas pela administração da CP - Comboios de Portugal para a sua operação, que tem sido alvo de críticas de utentes e partidos.
Com pouca oferta de comboios, avarias constantes nas composições e a recente redução nos horários, a centenária Linha do Oeste continua a perder passageiros desde há décadas e concorre cada vez menos com o transporte rodoviário.
As supressões de comboios e as alterações de horários na linha ferroviária do Oeste fizeram aumentar as críticas ao serviço, com passageiros a queixarem-se de as dificuldades de transporte porem em causa os seus empregos.
A CP – Comboios de Portugal poderá gastar até 3,5 milhões de euros nos novos alugueres de seis a 10 comboios à operadora espanhola Renfe, a quem é pago atualmente sete milhões de euros por ano por 20 composições. O presidente da CP admite ainda o estabelecimento de parcerias com a Renfe na preparaçã
O dirigente comunista João Ferreira atribuiu hoje a responsabilidade de "iminente rutura" do setor ferroviário às regras impostas por Bruxelas, seguidas pelo atual e anteriores governos portugueses, em benefício do "grande capital e grupos monopolistas", designadamente da Alemanha.
A Câmara de Évora protestou hoje contra a "deterioração" do serviço de transporte ferroviário Intercidades entre a cidade e Lisboa, por supostamente a CP estar a substituir os comboios normais por automotoras mais antigas.