Portugal vai passar às 00:00 de sábado a realizar testes aleatórios à covid-19 a viajantes provenientes da China, passando no domingo a exigir teste realizado até 48 horas antes do embarque, anunciou hoje o Governo.
O novo surto de covid-19 esgotou os recursos dos hospitais públicos da capital chinesa, Pequim, com doentes, sobretudo idosos, deitados em macas nos corredores ou a receber oxigénio sentados em cadeiras de rodas por falta de camas.
Especialistas locais estimam que um total de 600 milhões de pessoas terá sido infetada com covid-19 na China, ao longo do último mês, depois de o país ter posto fim à política de 'zero casos'.
A União Europeia (UE) encorajou hoje "fortemente" os Estados-membros a imporem testes à covid-19 antes da partida de passageiros oriundos da China, medida que deve ser mal recebida por Pequim e que já foi criticada pelo setor da aviação.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) defendeu hoje que as estatísticas da China sobre o número de casos de covid-19, que aumentaram significativamente, "sub-representam o impacto real" da doença nas hospitalizações e mortes.
A Comissão Europeia (CE) vai recomendar a reposição da utilização de máscaras por passageiros em voos provenientes da China e está a avaliar a testagem obrigatória, por causa do aumento de infeções pelo SARS-CoV-2 naquele país.
A China garantiu hoje ter "partilhado de forma responsável" dados e informações sobre os casos de covid-19 registados no país, e voltou a pedir à comunidade internacional que evite "politizar a pandemia".
A maioria dos Estados-membros da União Europeia é favorável a que sejam pedidos testes de covid-19 a todos os viajantes procedentes da China, mesmo antes de saírem do país, como resposta ao pico de infeções no gigante asiático.
O ministro da Saúde assegurou hoje que "tudo estará preparado" para, em caso de necessidade, serem adotadas medidas de controlo da covid-19 em Portugal, nomeadamente nos aeroportos para viajantes oriundos da China.
Os hospitais de Xangai, a capital económica da China, estão sobrecarregados com pacientes idosos infetados com covid-19 nos departamentos de emergência, imersos no ruído de tosse, gemidos e respiração ofegante.
A Austrália anunciou hoje que vai exigir testes negativos à covid-19 aos viajantes oriundos da China, citando uma "falta de informação completa" de Pequim sobre a vaga de infeções no país.
Marrocos decidiu proibir a entrada no seu território de todos os viajantes vindos da China, independentemente da nacionalidade, a partir de 03 de janeiro, devido à vaga sem precedentes de casos de covid-19 no país asiático.
O Governo está a preparar medidas de controlo da covid-19 para passageiros provenientes da China, a implementar caso sejam necessárias, anunciou hoje o ministro da Saúde, recusando “alarmismos” face ao recente aumento de infeções na população chinesa.
A Comissão Europeia reconheceu hoje o aumento "alarmante" de casos de covid-19 na China e recomendou medidas de vigilância aos Estados-membros, como a sequenciação de amostras.
A União Europeia está a avaliar o aumento dos casos de covid-19 na China, com altos responsáveis da saúde em conversações hoje para coordenar visões diferentes sobre como responder após o levantamento das restrições naquele país.
Especialistas em saúde alertaram que o aumento de casos de covid-19 na China, à medida que o país abandona as restrições, poderá ser um terreno fértil para o aparecimento de novas variantes.
Os Estados Unidos exigirão que todos os passageiros vindos da China por via aérea entrem no país com testes negativos de covid-19, alegando que Pequim não compartilha informações suficientes sobre o aumento dos casos de novo coronavírus no país asiático, anunciou uma autoridade federal de saúde nest
Várias pessoas ficaram presas nos veículos que se amontoaram na ponte Zhengxin Huanghe, em Zhengzhou, na China, mas há apenas registo de uma vítima mortal.
Os hospitais na China estão saturados pela pior onda de covid-19 que o país já viveu. Mesmo infetados com a doença, os médicos trabalham sem parar no tratamento de pacientes idosos. A descrição do caos, testemunhada pelos repórteres da AFP.
O Mecanismo Conjunto de Prevenção e Controlo do Conselho de Estado do executivo chinês declarou na terça-feira que as mortes e casos graves de covid-19 no país serão divulgados semanalmente e, posteriormente, mensalmente, informaram hoje os meios de comunicação locais.
Taiwan vai estender o serviço militar obrigatório de quatro meses para um ano, anunciou o Presidente Tsai Ing-wenen, sublinhando que a ilha se deve preparar para as crescentes ameaças da China.
Os chineses reagiram hoje, nas redes sociais, com entusiasmo ao fim das restrições que mantiveram o país isolado do mundo exterior desde março de 2020, noticiou a agência France-Presse (AFP).
O Presidente chinês, Xi Jinping, defendeu hoje que têm de ser adotadas medidas para "proteger efetivamente a vida das pessoas", já que o país está a enfrentar um grande surto de infeções de Covid-19.