As autoridades chinesas aliviaram hoje as restrições impostas pela pandemia de covid-19 na capital Pequim e na cidade de Shenzhen, ao deixarem de exigir testes negativos para a utilização de transportes públicos.
O líder chinês, Xi Jinping, assegurou hoje, em Pequim, que "não existem conflitos estratégicos" entre a China e a União Europeia e que ambas as partes devem "reforçar a comunicação", num encontro com o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel.
A vice-primeira-ministra chinesa encarregue de supervisionar as políticas de prevenção epidémica reconheceu hoje que o país se encontra numa "situação nova" e que a virulência da covid-19 "está a enfraquecer", sinalizando o fim da estratégia 'zero casos'.
Os países-membros da NATO discutiram hoje as suas relações com a China e sublinharam que Pequim "não é um adversário" dos aliados, mas alertaram para uma possível dependência económica e tecnológica do país asiático.
O ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, comentou hoje os protestos na China afirmando que quando não há liberdade de expressão "é normal" que exista frustração, e salientou que a comunidade portuguesa no país está em segurança.
A China está a expandir a sua força nuclear e até 2035 poderá quase quadruplicar o arsenal de ogivas, aproximando-se rapidamente do poder militar dos Estados Unidos da América (EUA), disse o Pentágono num relatório hoje divulgado.
Os ministros dos Negócios Estrangeiros da NATO iniciam hoje o primeiro de dois dias de reunião, em Bucareste, capital da Roménia, na qual deverão acordar formas de aumentar o apoio à Ucrânia e analisar "os desafios colocados pela China".
Estudantes em Hong Kong entoaram hoje frases de "oposição à ditadura" num protesto contra as regras sanitárias anti-covid na China, à semelhança de cidades chinesas onde se registaram as maiores manifestações das últimas décadas contra as autoridades.
O poder político chinês, encabeçado por Xi Jinping, está confrontado com um dilema: não quer renunciar à política “zero covid”, mas percebe que é insustentável manter em confinamento centenas de milhões de pessoas que estão furiosas.
A China relaxou hoje algumas medidas de prevenção epidémica, mas garantiu que a estratégia 'zero covid' "vai culminar em sucesso", depois de manifestações contra confinamentos e testes em massa se terem alastrado por várias cidades.
A polícia chinesa deteve hoje duas pessoas em Xangai, onde manifestantes protestaram no fim de semana contra as restrições sanitárias de resposta à covid-19 e exigiram mais liberdades.
O epidemiologista chefe dos Estados Unidos, Anthony Fauci, defendeu hoje que faltou transparência e uma maior proteção da população mais vulnerável na estratégia do Governo chinês de combate à pandemia de covid-19.
Cerca de mil pessoas protestaram hoje, junto à zona das embaixadas em Pequim, contra as restritivas medidas de prevenção contra a covid-19 vigentes na China, enquanto alguns manifestantes criticaram diretamente a governação do Partido Comunista Chinês.
As manifestações contra as restrições impostas pela China na estratégia 'zero covid' espalharam-se este fim de semana por grandes cidades como Pequim, Xangai e Nanjing, de acordo com imagens divulgadas nas redes sociais.
O Vaticano lamentou hoje que a China tenha nomeado um bispo numa diocese não reconhecida pela Santa Sé, violando o acordo que ambas as partes assinaram em 2018 após décadas de inexistentes relações diplomáticas.
As autoridades chinesas anunciaram uma investigação contra o antigo treinador da seleção nacional masculina de futebol Li Tie e uma das maiores lendas do país enquanto jogador, sob a acusação de "graves violações da lei".
O governo da China ordenou o confinamento de seis milhões de pessoas na cidade de Zhengzhou, sede da maior fábrica de iPhones do mundo, onde protestos violentos foram registados pelas condições salariais e o isolamento dos trabalhadores.
Menos de 30 por cento das pessoas com mais de 80 anos em Pequim receberam uma dose de reforço da vacina contra a covid-19, afirmaram hoje as autoridades locais, numa altura em que a capital chinesa enfrenta novo surto.
O chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Josep Borrell, defendeu hoje a necessidade de falar com a China para acautelar os interesses europeus, mas alertou para os perigos de uma excessiva dependência do país asiático.
A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em baixa, com os investidores a cederem a notícias sobre o aumento de casos de infeções com o novo coronavirus na China, em um mercado já anémico em semana encolhida por um feriado.
O Qatar anunciou hoje a assinatura de um acordo de compra e venda de quatro milhões de toneladas por ano de gás natural liquefeito (GNL) com a China por um período de 27 anos, informou a agência estatal QNA.
Os Estados Unidos querem convocar o Conselho de Segurança da ONU e pedir à China, aliada do regime norte-coreano, que ajude a refrear Pyongyang, após o disparo de um míssil balístico de alcance intercontinental, revelou hoje um responsável norte-americano.
O Presidente chinês, Xi Jinping, repreendeu na quarta-feira o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, em frente às câmaras, na cimeira do G20, numa contenda pública incomum, que pode complicar ainda mais as relações bilaterais.