As políticas adotadas na última década em Portugal para combater a pobreza não conseguiram quebrar os ciclos de transmissão da pobreza, segundo um relatório europeu da Cáritas, que é apresentado esta terça-feira em Lisboa.
A Cáritas Portuguesa manifestou hoje a sua “plena solidariedade” com as vítimas dos “terríveis incêndios” que lavram no país e disponibilizou 150 mil euros para as “necessidades mais urgentes” das pessoas e famílias afetadas.
Organizações do setor social reconhecem que há uma melhoria da situação económica do país, mas que esta ainda não chegou à franja mais pobre da população, superior a dois milhões de portugueses.
O Papa Francisco lança na quarta-feira a campanha "Partilhar a viagem", uma iniciativa a favor dos migrantes e refugiados que envolve 160 países, à qual se juntou a Cáritas Portuguesa.
A Cáritas Portuguesa anunciou hoje o relançamento da campanha de apoio às vítimas dos incêndios, cuja verba de 1,7 milhões de euros já angariada visa recuperar 48 habitações, e justificou a decisão com os “muitos pedidos de apoio”.
A Cáritas de Portalegre e Castelo Branco vai recuperar oito das 14 casas de primeira habitação afetadas pelo incêndio no concelho de Mação, foi hoje anunciado.
O presidente da Cáritas Diocesana de Lisboa, José Frias Gomes, admitiu hoje que instituição tem uma reserva financeira, explicando que esta se destina a assegurar financiamentos quando os valores dos donativos não cheguem para as necessidades.
A Cáritas Diocesana de Lisboa (CDL) distribuiu, em apoios monetários, mais de 641 mil euros a pessoas com dificuldades financeiras, entre 2014 e 2016, segundo um relatório enviado hoje à agência Lusa.
O conselho geral da Cáritas Portuguesa anunciou hoje que conseguiu angariar mais de 300.000 euros para apoiar projetos de reconstrução e de reabilitação de casas de pessoas em situação de pobreza que tenham sido afetadas por incêndios.