A organização “disponibiliza, agora, dos seus próprios meios financeiros, a verba de 150 mil euros” que fica, “desde já, à disposição das Cáritas diocesanas para as necessidades mais urgentes das pessoas e famílias afetadas”, afirma a Cáritas num comunicado enviado à agência Lusa.
Manifesta ainda a “sua plena solidariedade com todas as vítimas dos terríveis incêndios que, desde a passada sexta-feira, estão ativos em todo o país, de forma particular aos familiares daqueles que já perderam a vida nesta tragédia que, mais uma vez, nos coloca a todos numa situação de profunda consternação”.
A Cáritas deixa também “uma palavra de solidariedade” para com os bombeiros e todos os outros operacionais no terreno que, “mais uma vez, de forma tão heroica são chamados a intervir para defender vidas e bens das populações”.
“Desejamos, profundamente, que cesse este tão grande flagelo nacional que já deixou um terrível rasto de morte e destruição com gravíssimas repercussões no imediato e para as gerações futuras; afirma o presidente da Cáritas em comunicado.
Para Eugénio Fonseca, é necessário que “se unam esforços para que se encontrem caminhos mais seguros em ordem à prevenção eficaz dos fogos florestais”, repensando, “o mais depressa possível” uma estratégia nacional.
“A Cáritas Portuguesa manifesta a sua disponibilidade para ser parte integrante na implementação dessa estratégia”, salientou o presidente da organização.
Pelo menos 27 pessoas morreram nos mais de 500 incêndios que deflagraram no domingo, o pior dia do ano em fogos, segundo a Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC).
Portugal acionou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil e o protocolo com Marrocos, relativos à utilização de meios aéreos.
Esta é a segunda situação mais grave de incêndios com mortos este ano, depois de Pedrógão Grande, no verão, um fogo que alastrou a outros municípios e que provocou 64 mortos e mais de 200 feridos.
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