A Caixa Geral de Depósitos (CGD) vive tempos agitados há mais de um ano, com as mudanças inesperadas ao nível da administração e os prejuízos históricos a coincidirem com a comissão parlamentar de inquérito e com o processo de recapitalização.
O constitucionalista Jorge Miranda defendeu hoje que os deputados da nova comissão de inquérito têm direito a conhecer as comunicações do antigo presidente da Caixa Geral de Depósitos com o ministro das Finanças, mantidas no exercício de funções públicas.
A troca de correspondência entre o ministro das Finanças, Mário Centeno, e o ex-presidente da CGD António Domingues poderá ser consultada por todos os deputados dos grupos parlamentares representados na comissão de inquérito, mas continua fora do objeto dos trabalhos.
O presidente da Assembleia da República admitiu hoje o requerimento de PSD e CDS-PP que pede uma nova comissão de inquérito para apreciar a atuação do Governo na nomeação e demissão da anterior administração da Caixa Geral de Depósitos.
O PSD e o CDS-PP vão avançar com a constituição de uma comissão parlamentar de inquérito sobre o envolvimento do ministro das Finanças, Mário Centeno, na polémica da Caixa Geral de Depósitos, disseram à Lusa fontes dos dois partidos.
As comissões de inquérito são comissões eventuais que obedecem a um regime específico e que gozam dos poderes de investigação das autoridades judiciais. Por isso, defende José Miguel Júdice, o ex-presidente da Caixa Geral de Depósitos e o ministro das Finanças, podem mesmo ser obrigados a tornar púb
Os requerimentos apresentados pelo PSD e CDS-PP para que as informações trocadas entre o ministro das Finanças, Mário Centeno, e o ex-presidente da CGD António Domingues sejam usados na comissão parlamentar de inquérito foram chumbados pelo PS, BE e PCP.
O Presidente da República disse esta quarta-feira que quando escreveu na página Internet da Presidência sobre a Caixa Geral de Depósitos (CGD) e o papel do ministro das Finanças fê-lo conhecendo "todos os elementos fundamentais" do caso.
Há novos desenvolvimentos na polémica troca de mensagens entre o ministro da Economia e o ex-líder do banco público. Fontes próximas de António Domingos revelaram à SIC parte do conteúdo dessas mensagens.
O acesso da comissão parlamentar de inquérito à Caixa Geral de Depósitos (CGD) a comunicações, e-mails e SMS trocados entre o ministro das Finanças e o ex-presidente do banco público António Domingues vai ser chumbado pela esquerda parlamentar.
O PSD vai requerer ao ex-administrador da Caixa Geral de Depósitos António Domingues a transcrição das mensagens escritas que trocou com o ministro das Finanças, para clarificar a “extensão da mentira de Mário Centeno” e o envolvimento do primeiro-ministro.
O porta-voz do CDS-PP alertou hoje o ministro das Finanças para as "consequências penais" de mentir a uma comissão de inquérito, na sequência da polémica com o antigo administrador da Caixa Geral de Depósitos (CGD).
O ex-presidente da Caixa Geral de Depósitos (CGD) António Domingues vai mesmo ter que enviar para a comissão parlamentar de inquérito a correspondência que trocou com o Governo antes de aceitar o convite para liderar o banco público.
O ex-presidente da Caixa Geral de Depósitos (CGD) escusou-se a quantificar o valor das imparidades identificadas no banco, mas considerou que o aumento de capital de 2,7 mil milhões de euros é adequado para fazer face a estas perdas potenciais.
O ex-presidente da Caixa Geral de Depósitos disse hoje que decidiu demitir-se do banco porque a maior parte da sua equipa o fez e entendeu não ter condições para gerir, depois do debate que se gerou.
O ex-presidente da Caixa Geral de Depósitos António Domingues mostrou-se hoje contra a publicitação do património do presidente do banco público e considerou que entregar essas declarações significaria que a sua informação pessoal iria acabar nos jornais.
O ex-presidente da Caixa Geral de Depósitos (CGD) António Domingues considerou hoje que a reestruturação em curso no banco deve permitir alcançar um lucro de 200 milhões de euros este ano e de 700 milhões de euros em 2020.
O plano estratégico da Caixa Geral de Depósitos (CGD) prevê a redução de 2.200 trabalhadores até 2020, disse hoje o ex-presidente António Domingues no parlamento.
O deputado Hugo Soares (PSD) condenou a situação "imperdoável" que se vive na Caixa Geral de Depósitos (CGD), depois de António Domingues ter comunicado não continuar à frente do banco, responsabilizando o primeiro-ministro e o ministro das Finanças.
O presidente demissionário da Caixa Geral de Depósitos, António Domingues, rejeitou prolongar o seu mandato à frente do banco "por mais uns dias", sendo a transição assegurada pela restante administração, disse à agência Lusa fonte do Ministério das Finanças.
A equipa de gestão da Caixa Geral de Depósitos (CGD) liderada por António Domingues vai permanecer em funções até que a futura administração, comandada por Paulo Macedo, receba a 'luz verde' do Banco Central Europeu (BCE).
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) saltou para a ribalta mediática em 2016 e não foi pelos melhores motivos, com as polémicas ligadas à recapitalização e às mudanças na gestão a alimentarem o debate político durante todo o ano.
Os partidos da esquerda, incluindo o PS, chumbaram hoje novas audições na comissão de inquérito da Caixa Geral de Depósitos (CGD) do ainda presidente executivo do banco, António Domingues, e do ministro das Finanças, Mário Centeno.
O presidente demissionário da Caixa Geral de Depósitos (CGD), António Domingues, rejeitou hoje que tenha renunciado à liderança do banco público "zangado" com o Governo.