O aquecimento global reforçou a probabilidade e a intensidade das inundações que afetaram a Alemanha e a Bélgica em julho, causando mais de 200 mortos e milhares de milhões de euros de estragos, segundo um estudo que será publicado hoje.
O Brasil perdeu mais de três milhões de hectares em áreas cobertas por água doce em 30 anos, problema que levanta preocupações sobre um dos principais biomas do país, o Pantanal, a maior área húmida do planeta, informou hoje o Mapbiomas.
A vaga de calor abrasador que assola Espanha bateu o recorde absoluto de temperatura no país, no sábado, com 47,4 graus registados em Montoro, na província de Córdoba, de acordo com a Agencia Estatal de Meteorología (AEMET).
Portugal tem aprovado dezenas de medidas de combate às alterações climáticas, envolvendo milhões de euros, e tem agora mais 13 mil milhões para uma “transição verde”, mas podem ser insuficientes ou estarem mal direcionadas.
O Presidente Vladimir Putin expressou hoje preocupação com as catástrofes naturais de uma grandeza "sem precedentes" na Rússia, face a incêndios florestais devastadores na Sibéria e a inundações no sul do país.
Julho foi o mês mais quente já registado em nível mundial, anunciou a agência de gestão oceânica e atmosférica dos Estados Unidos (NOAA) nesta sexta-feira, destacando o que chamou de "trajetória preocupante" do planeta, que sofre os efeitos das mudanças climáticas.
O Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente (GEOTA) alertou hoje para a necessidade de políticas que alterem a economia do plástico, a propósito do dia do combate à poluição, que se assinala no sábado.
O primeiro-ministro defendeu hoje que o "alerta vermelho" dado pelo relatório da ONU sobre o clima "confirma o acerto" da "prioridade estratégica" do Governo, apontando a necessidade de atingir a neutralidade carbónica em 2050.
O presidente francês, Emmanuel Macron, instou hoje à assinatura de "um acordo ao nível da emergência" na cimeira COP26 em Glasgow, em novembro, após a divulgação de um novo relatório preocupante dos especialistas da ONU sobre o clima.
O ministro do Ambiente defendeu hoje que é tempo de parar de investir na produção de combustíveis fósseis, alertando que construir o futuro com instrumentos do passado vai resultar no desaparecimento da espécie humana do planeta.
As temperaturas subirão em toda a Europa a um ritmo superior ao da média mundial, independentemente dos futuros níveis de aquecimento global, constata o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês).
O secretário-geral da ONU, António Guterres, disse hoje que o relatório sobre o clima hoje publicado pelos especialistas da ONU é um "alerta vermelho" que deve fazer soar os alarmes sobre as energias fósseis que "destroem o planeta".
O aquecimento global está a ocorrer de forma pior e mais rápida do que se temia. Em 2030, dez anos antes do que se estimava, poderá ser alcançado o limite de +1,5 ºC, com riscos de desastres "sem precedentes" para a humanidade, já sacudida por ondas de calor e inundações. Este é cenário negro traçad
Enquanto imagens de inundações e incêndios abrem noticiários em todo o mundo, especialistas climáticos da ONU publicam nesta segunda-feira novas previsões climáticas muito aguardadas, a três meses da conferência do clima COP26, crucial para o futuro da humanidade.
O presidente do Instituto Português do Mar e da Atmosfera disse hoje, numa referência às alterações climáticas, que não há mais tempo para "discutir dúvidas" e que há que preparar a sociedade para cenários que "podem ser francamente maus".
Denominado "Dixie Fire", o incêndio florestal está a devastar a Califórnia e é tão grande que já consumiu uma superfície equivalente à de Chicago e começou a criar o seu próprio clima, o que e torna mais difícil a tarefa dos milhares de bombeiros que tentam combatê-lo.
O número de mortos das inundações na Alemanha subiu para 156, informou a polícia hoje, elevando o total de óbitos nos países da Europa afetados pelas chuvas torrenciais para pelo menos 183.
O enviado especial dos Estados Unidos para o Clima, John Kerry, e o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov, decidiram reunir-se em Moscovo para desenvolver a cooperação sobre o clima, considerando o tema urgente.
A secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, afirmou hoje na cimeira de finanças do G20 em Veneza que se poderia debater a fixação de um preço mínimo global para as emissões de carbono.
A América do Norte viveu este ano o mês de junho mais quente, marcado por recordes excecionais no Canadá, anunciou o Serviço Europeu de Mudanças Climáticas Copérnico (C3S), que vê estes dados como uma prova do aquecimento global.
A Nova Zelândia teve o mês de junho mais quente desde que há registo, com dois graus acima da média, embora esteja em pleno inverno austral, um fenómeno que os cientistas do país atribuíram às alterações climáticas.
No mundo usam-se cinco biliões de sacos de plástico por ano, segundo as Nações Unidas, dos quais 3,5 biliões, cerca de 70%, acabam na natureza ou em aterros e afetam muitas espécies no oceano e em terra.
Madagáscar é o primeiro país do mundo a passar fome devido às alterações climáticas, sendo a população obrigada a comer gafanhotos, folhas de cato e até lama, disse hoje uma responsável das Nações Unidas.
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, alertou hoje que os seres humanos estão a boicotar o que conseguem obter dos oceanos e a pôr em risco o modo de vida de mais de três mil milhões de pessoas.