PSD e CDS-PP defenderam hoje que a regulamentação do lóbi deve ser alargada ao Governo e à Administração Pública, à semelhança do que o PS prevê para a Assembleia da República e autarquias locais.
O dirigente da Federação de Sindicatos da Administração Pública (FESAP), José Abraão, disse hoje recear que os primeiros concursos para a integração dos trabalhadores precários do Estado só tenham lugar depois de junho.
A direção da Associação Nacional de Sargentos (ANS) reivindicou hoje a extensão a este grupo socioprofissional do descongelamento de carreiras na Administração Pública.
O segundo período de candidaturas ao Programa de Regularização Extraordinária de Vínculos Precários na Administração Pública (PREVPAP), que arrancou no passado dia 06, termina hoje à meia-noite.
O Ministério das Finanças sublinhou hoje que as medidas do Governo para a administração pública, como o descongelamento das progressões nas carreiras, devem ser adequadas, "num quadro orçamental de rigor e credível".
A presidente do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE) disse hoje que o Governo manifestou a intenção de reduzir o período de faseamento das progressões nas carreiras da administração pública a menos de quatro anos, mas não deu garantias.
Os dirigentes sindicais da administração pública voltam a reunir-se hoje com a equipa do Ministério das Finanças para discutir o descongelamento de carreiras, entre outras matérias.
A Frente Comum da Administração Pública exigiu hoje aumentos salariais de 4% para 2018, com um mínimo de 60 euros para todos os trabalhadores, e anunciou uma ação de luta nacional, que poderá ser uma greve ou uma manifestação a realizar em outubro ou novembro.
As organizações sindicais são ouvidas amanhã no parlamento sobre a proposta do Governo para a regularização extraordinária dos trabalhadores precários do Estado, diploma que está em apreciação pública até quinta-feira.
Os trabalhadores precários do Estado que estejam há "pelo menos um ano" com vínculo inadequado e cujas funções correspondam a necessidades permanentes da administração pública serão considerados no programa de regularização.
O líder do PSD, Passos Coelho, desafiou este sábado o primeiro-ministro a fazer "as reformas que são importantes para o país" e estranhou que se esteja a tratar da integração dos precários sem discutir as necessidades na Administração Pública.
A CGTP-IN considerou hoje inaceitável que as mulheres continuem a ganhar menos 21,3% do que os homens e que sejam as maiores vítimas da precariedade, das doenças profissionais e do assédio no local de trabalho.
O primeiro-ministro, António Costa, garantiu hoje que o Governo vai avançar, no próximo ano, com o processo de "descongelamento e reestruturação das carreiras" da função pública, que vai ser negociado com os sindicatos.
O PCP prometeu hoje continuar a defender o descongelamento das carreiras da função pública em 2018, como previsto, garantindo que "as decisões que contrariem a sua concretização terão a oposição" do partido.
O BE apresenta hoje um projeto de lei que aplica o princípio da "paridade absoluta", 50% de mulheres, e alarga o seu âmbito a toda a administração do Estado, direta ou indireta.
O Ministério das Finanças identificou quase 100 mil trabalhadores sem vínculo permanente na Administração Central e empresas públicas, e até março vai quantificar os precários existentes neste universo, segundo um relatório divulgado hoje.
O Conselho de Ministros aprovou hoje o regime de valorização profissional dos trabalhadores em funções públicas que respeita a carreira, a categoria e a área de origem do trabalhador e mantém o nível remuneratório, revogando o regime da requalificação.
O Governo apresentou hoje aos sindicatos da função pública uma proposta para negociar em 2017 a resolução das situações de precariedade, a revisão do sistema de avaliação e o descongelamento gradual das carreiras a partir de 2018.
Os sindicatos da administração pública esperam que o Orçamento do Estado para 2017 garanta aos funcionários públicos a valorização dos salários e pensões e as progressões nas carreiras, para os compensar pelas medidas de austeridade dos últimos anos.
A Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública reivindicou hoje aumentos salariais de 4% para 2017, que garantam um aumento mínimo de 50 euros a todos os trabalhadores, como forma de recuperar dos cortes e congelamentos dos últimos anos.
Há 16 medidas simbólicas reveladas no programa Simplex+, apresentado esta quinta-feira, mas há outras que podem ter um efeito mais interessante para a vida de muitos portugueses.