Estamos na época de Natal e hoje ofereço aos leitores uma crónica um pouco maior do que o habitual. O tema é este: o plural da palavra «livro». Porquê? Enfim, porque aquilo de que mais gosto de receber no Natal são mesmo livros — no plural! Vá, aceite o convite e embarque nesta viagem...
Na verdade estou bastante optimista. Como não estar? Tivemos um ano completamente surreal. Chato para uns, indiferente para outros, horrível para tantos e tantos. Demasiados. Se a vacina não nos der esperança, o que é que dará?
É Natal, a época do ano em que procuramos sentir-nos mais felizes e estar mais longe dos problemas da vida – da nossa e dos acontecimentos universais, nacionais e domésticos que inevitavelmente nos preocupam e até afectam.
Mais um ano em que deixo as prendas para a última da hora. É toda uma adrenalina fazer compras em contra-relógio sem saber se ainda vamos encontrar o que queríamos realmente oferecer ou se vamos ter de enfiar uma nota num envelope a dizer “Compra uma coisinha bonita para ti e feliz natal.”
À mesa seremos cinco, não recordando o belo poema de José Luís Peixoto, mas antes por imposição pragmática que deriva desta pandemia que nos assaltou as vidas.
É provável que muito da discussão sobre qual será a palavra deste ano 2020 passe por pandemia, coronavírus, distanciamento, máscara ou confinamento. Volto-me para uma outra: vacina. Por ser a melhor confiança que podemos ter de antídoto eficaz para nos livrarmos da desolação trazida pela tragédia gl
Isto não é uma opinião: é a conclusão lógica dos dados empíricos recolhidos ao longo de anos. Se num universo que se divide igualmente entre homens e mulheres, os homens cometem a esmagadora maioria da violência, algo de profundamente errado se está a passar.
A poucos dias do Natal, pus-me a coleccionar palavras como se fossem presentes. Aqui ficam doze palavras para o Natal — por poucas que sejam, já me sabem muito bem.
De repente, no meio de uma transição presidencial complicada, os americanos descobriram que os russos há meses têm acedido aos dados de organizações governamentais e empresas estratégicas. E agora?
Aproxima-se o Natal e com ele o maior flagelo de todos: o bolo-rei. Todos os anos os lares são invadidos por essa praga de fruta cristalizada. Será pior do que a covid? Analisemos os factos.
Atualmente, são várias as crianças com smartphone, acesso a tablet ou computador com internet. São crianças que cresceram numa época em que as redes sociais são uma realidade instituída e que apelam de forma aliciante à produção de conteúdos. O problema é quando esses conteúdos podem ser utilizados
Um dos líderes deste movimento cultural é o ministro hipster Eduardo Cabrita, que ficou chocado com o facto de ninguém dar atenção ao seu álbum de greatest hits na luta pelos direitos humanos.
Será que questionamos regularmente o propósito de uma empresa? O seu valor para a comunidade, para além da geração de lucro e de criação de emprego? A sua razão de existir?
Quanto tempo vai ser preciso até que voltem quer a economia a crescer com confiança quer a exuberância da diversão, dos bares e restaurantes em pleno, dos espetáculos, da dança e das férias? A vacina para este coronavírus traz a esperança de que a euforia da normalidade irrompa no ano que está quase
A Polónia caiu recentemente nas bocas do noticiário internacional, e não por boas razões. Mas o país não é aquele monólito ultraconservador que o Governo ultramontano gostaria que fosse.
Mais uma morte mediática, mais um aproveitamento descarado por parte de alguns meios de comunicação. Os abutres chegam e entre eles, o abutre mais gordo, a CM TV.
Todos temos, dentro de nós, uma teoria da conspiração, um sentimento de injustiça, um melindre que nos faz pensar, de forma pouca cristã (muito embora a maior parte dos cristãos que eu conheço e pratico deixem bastante a desejar a vários níveis): “caramba, eu ajudei tanto aquele/a tipo/a e agora é i