Não sei pilotar aviões, mas sei ver quando um se espatifa no chão. No caso, antes do desastre acenderam muitas luzes, houve sinais de fumo, mas piloto e tripulação entraram em pânico. E aqui estamos nós, prestes a ultrapassar os piores números de há 70 anos.
O fardo desta pandemia tem de ser partilhado por todos. Muita gente, muitos comerciantes, muitos trabalhadores, está em revolta com a sensação de injustiça com as restrições impostas. Há que respeitar todos, ouvir todos. Apoiar todos.
Com uma soberba continental, ainda não tinham aterrado nos Açores, Rio e Ventura já ditavam o veredicto: os açorianos estão agarrados aos subsídios, viciados em RSI e (para que não haja dúvidas acerca dos seus propósitos) contrapõem com “mais emprego”, que é como quem diz “Vão mas é trabalhar, açori
A situação política nos Estados Unidos está numa indefinição que costumamos associar aos regimes autoritários ou aos países a que os norte-americanos chamavam “repúblicas das bananas”, e que agora verificam, siderados, que se aplica ao seu próprio país.
Se os deputados no parlamento português fossem chamados a votar na presidencial dos Estados Unidos, quantos escolheriam Trump? Mesmo sem o inquérito estar respondido pelos próprios, provavelmente, agora, mais do que nas eleições de há quatro anos. O estilo e a linguagem de Trump gerou uma corrente d
Não sei se já ouviram falar duma pequena vila chamada Atouguia da Baleia. Uma pequena jóia de terra que, se não conhecem, deviam conhecer, nem que seja pelo osso de baleia gigante que se esconde dentro da Igreja Matriz.
A Tailândia é um país muito peculiar da Ásia, o único que não foi colonizado pelos europeus e conseguiu sempre mantê-los à distância. Talvez por isso, tem um sistema político e social único, em que o Rei é uma entidade divina, no interesse da clique militar no poder, adorado como um sol pelos súbdit
Trump ou Biden? A eleição mais concorrida dos últimos tempos é também a mais demorada. Durante todo este processo de contagem de votos são várias as aprendizagens que podemos fazer com a política norte-americana.
Os americanos votaram conforme as regras que estimularam o voto antecipado e postal, mas o desafio eleitoral vai ser decidido pelos juízes do Supremo Tribunal, que tem maioria de juízes conservadores e que Trump e os republicanos muito se obstinaram nas últimas semanas para a reforçar.
Ontem a ministra da cultura, Graça Fonseca, comunicou que entrega a Medalha de Mérito Cultural à escritora, poetisa e jornalista Maria Teresa Horta. Foi um dia feliz.
A avaliar pelos 93 milhões de votos já expressos (foram 136 milhões na eleição de 2016), os Estados Unidos vão ter a maior votação de sempre. Será que todos os votos vão ser contados? Os votos enviados por correio vão ser devidamente contabilizados? Trump tem agitado a dúvida sobre a fiabilidade do
Num cenário de desastres naturais (incêndios brutais e pandemia), a polarização política, a eleição mais conturbada de sempre, a contínua violência policial, as manifestações Black Lives Matter e dos grupos da ultra-direita, armados até aos dentes, criam uma situação no país que alguns analistas con