O presidente do Sporting falou aos jornalistas após o encontro em Famalicão, que terminou empatado a dois golos, e não escondeu o descontentamento em relação ao VAR pelo golo anulado a Coates, nos descontos, considerando que foi um “golo limpo” e que “jamais seria anulado” se acontecesse num jogo do Benfica ou do FC Porto.
“O VAR teve influência num momento capital. Este lance final do golo ao Coates, com um dos rivais, Benfica ou FC Porto, nunca seria anulado. Nunca seria. O golo é limpo. No futebol existem erros. O que me preocupa é a natureza e a forma como é visto o VAR, curiosamente nos jogos em que perdemos pontos. Depois vai-se ao VAR tentar encontrar alguma coisa que justifique poder anular o golo. Se for preciso, põe-se uma câmara microscópica, com uma ampliação de 64 vezes, para ver que há um toque no braço e há razão para anular… Este golo jamais seria anulado aos nossos rivais”, disse.
Frederico Varandas referiu ainda que, “como presidente do Sporting, “custa muito ver quatro pontos retirados por má utilização do VAR”.
“Já não estou a falar de ‘n’ lances discutíveis durante o jogo”, continuou.
O presidente do Sporting garantiu ainda que este tipo de situações só dá força ao grupo.
“Já falei com o presidente do Conselho de Arbitragem, que partilha da opinião de que [o VAR] é para lances gritantes, clamorosos. O árbitro valida o golo, o golo é limpo, e depois chega o VAR e ‘como é que vamos anular este golo?’, e conseguem de forma microscópica. A diferença sabem qual é? São quatro pontos de avanço, começam a tremer. Quanto mais fazem isto mais força dão ao grupo, isso vos garanto”, finalizou.
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