Nascido na Buraca, engenheiro informático de formação, curso que, para desgosto dos meus pais, já não utilizo para nada. Cedo percebi que fazer humor era a melhor forma de desarmar assaltantes e em 2014 decidi criar um blogue, «Por Falar Noutra Coisa», para escrever opiniões raramente sérias. Faço stand up comedy. Faço vídeos e sketches. Faço o jantar e lavo a loiça enquanto a minha namorada vê a novela.
Penso que os ministros anunciados para o novo Governo de António Costa são demasiado anónimos. Vivemos tempos em que a visibilidade é importante e, por isso, deixo uma sugestão de um governo alternativo.
André Ventura foi eleito deputado e, com ele, a extrema-direita entrou na Assembleia pela primeira vez desde o 25 de Abril. A democracia tem destas coisas e nem sempre agrada a toda a gente.
Lá fora a stand-up começou em bares e depois passou para o mainstream da televisão. Por cá começou na televisão, com a primeira edição do Levanta-te e Ri e depois passou para bares.
Um guia básico para o eleitor mais indeciso votar em consciência. Conheça todos os partidos para saber qual o partido que condiz com a sua roupa e é merecedor do seu voto.
“Tu és rapaz ou rapariga?”, pergunta a professora a um aluno. A turma inteira ri-se e ele responde com a sua voz ainda não alterada pela puberdade e ajeitando a sua écharpe “Rapaz!”.
A natureza é cruel e, na savana, a morte alimenta muitas bocas. A notícia de um leão ferido ecoa pelas planícies e chama a atenção de muitos necrófilos.
Se, por um lado, dividir o mundo com linhas imaginárias nos permitiu organizar e evoluir, ter orgulho em ter nascido em determinadas coordenadas geográficas e temporais é bastante palerma.
Os videojogos têm um impacto negativo na sociedade e ninguém fala disso. Até mesmos jogos que parecem inofensivos podem ter influência nefasta em todos aqueles que os jogam, especialmente nas crianças sem qualquer controlo ou vigilância dos adultos.
“Inocente até prova em contrário” já só é verdade para os tribunais e não para a opinião pública. Há quem diga que as redes sociais potenciam o pior do ser humano, mas discordo. Potenciam o pior, mas também o melhor.
A ida à lua foi um marco para a Humanidade, excepto para os maluquinhos que acham que foi tudo um embuste e que as fotos e vídeos foram fabricados no Armindo’s Photography, primo do director da NASA.
Um emigrante mais depressa retorna à pátria pelo sol do que por 2.600 euros. Se o Estado quer que o pessoal regresse então que trate deste verão da treta que estamos a ter.
A dona Fátima Bonifácio tem muita razão quando diz que há muito racismo perpetrado por pretos para com os brancos. Deixo apenas alguns exemplos do terrível racismo que sofri.
Todos nós julgamos os outros pelas escolhas que fazem na vida e pela forma como essas escolhas parecem espelhar uma péssima gestão de prioridades face ao que achamos sensato.
Um pequeno resumo dos principais festivais de Verão em Portugal para ajudar todos aqueles que não conseguem passar um verão sem ter aquela bela foto de um festival de música em que não viram concerto nenhum.
Ora bem, o que acho sobre a apropriação cultural? Acho que é uma bela treta. Uma das coisas boas do mundo é a mistura de culturas e a fusão entre elas. Se levarmos à letra a apropriação cultural, o rap não poderia ser feito por brancos e não teríamos o Sam The Kid ou o Eminem.
Quem vota queixa-se de quem não vota, quem não vota queixa-se de quem vota nos mesmos. Os partidos queixam-se da abstenção, mas não fazem qualquer esforço para inverter a tendência, apostando em campanhas vazias de ideias e cheias de intrigas.
Há demasiadas opções e isso prejudica-nos em vários campos. Seja a ver filmes, num restaurante ou no sexo. Perdemos muito tempo a escolher e acabamos por consumimos pouco.
Louis C.K., outrora amado por todos, agora amado por alguns e odiado por outros e, ainda, amado em segredo por muitos, vai pisar palcos portugueses pela primeira vez. Para quem não sabe, o senhor Luís foi apanhado no tornado MeToo e acusado de tocar solos de oboé em frente a mulheres incautas.