Na conferência de tecnologia, inovação e empreendedorismo Web Summit, que decorre até quinta-feira em Lisboa, o responsável pela Estratégia Ambiental da Microsoft, Robert Bernard, informou sobre os avanços da empresa para aplicar a Inteligência Artificial (AI) para ajudar o planeta.
No palco denominado ‘Planet Tech’, o responsável explicou que a estimativa é a existência de 10 milhões de espécies, que se querem proteger, mas que não estão todas identificadas, pelo que avançou o “projeto ‘premonition’”, que usa as denominadas ‘trap smart’ (armadilhas inteligentes).
Estas pequenas caixas transparentes, com captação de imagem e áudio, permitem prender insetos. “E um inseto está relacionado com determinado mamífero”, o que alarga imediatamente a identificação da fauna local, explicou.
Caso o inseto tenha sangue de outros animais é transportado para o laboratório para, em três horas, se isolar os vestígios do animal ao qual pertence o sangue e assim conhecer “quantas espécies individuais estão em cada área”.
Neste campo, a empresa está ainda a melhorar as imagens de alta resolução, a recolher dados junto de agricultores, porque para se “saber qual o próximo passo” é necessário compreender o planeta cada vez mais rapidamente.
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