
"Kiev está sob ataque de mísseis inimigos", escreveram as autoridades militares da capital ucraniana no seu canal de Telegram.
Vitali Klitschko, presidente da Câmara de Kiev, disse que uma criança de três anos foi hospitalizada após o ataque.
Jornalistas da agência France-Presse (AFP) ouviram também explosões a ecoar pela cidade e voos de drones sobre a capital ucraniana.
As autoridades militares reportaram danos materiais em pelo menos duas partes da cidade e pediram aos moradores que se abrigassem.
Um jornalista da AFP viu cerca de dez residentes a refugiarem-se num abrigo na cave de um prédio residencial assim que soou o alerta de ataque aéreo.
O último ataque com mísseis em Kiev tinha ocorrido no início de abril.
Também o portal ucraniano Euromaidan Press noticiou, através da rede social X, que ocorreram várias “enormes explosões” em Kiev, apontando que provavelmente são mísseis balísticos.
“Relatos de queda de destroços levaram a ambulâncias chamadas para quatro distritos da capital ucraniana”, acrescentou.
O portal adiantou, depois, para o registo de um ataque com míssil balístico em Pavlohrad, no leste.
Numa série de publicações, a Euromaidan Press apontou ainda para o registo de drones no espaço aéreo de várias regiões ucranianas, com relatos de explosões em Kharkiv.
“Mais bombardeiros russos no ar, lançamentos esperados entre as 03h40 e as 04h00 da manhã se estiverem acima do aeródromo de Engels, e entre as 5h30 e as 6h se estiverem acima do Mar Cáspio, de acordo com o canal Insider TG”, pode ler-se.
A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e “desnazificar” o país vizinho, independente desde 1991 - após a desagregação da antiga União Soviética - e que tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.
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