"Não nos entregaremos aos que se apresentam como nossos sócios estratégicos, enquanto que se esforçam por nos fazer um objetivo estratégico", afirmou Erdogan num congresso do seu partido conservador islâmico, o AKP, em Ancara.
"Alguns acham que podem nos ameaçar com a economia, as sanções, as taxas de câmbio, as taxas de juros e a inflação. Descobrimos as suas artimanhas e os desafiaremos", acrescentou.
Estas declarações acontecem num momento em que os Estados Unidos e a Turquia, aliados na NATO, atravessam uma crise diplomática.
As diferenças acentuaram-se por causa de um pastor americano detido em prisão domiciliar na Turquia, acusado de terrorismo e espionagem. Washington exige a sua libertação imediata e impôs sanções contra os ministros Interior e Justiça da Turquia, acusados de desemprenhar um papel central na prisão do religioso.
Ancara respondeu com medidas similares e a escalada das tensões provocou a queda da moeda turca na semana passada, arrastando outras divisas de países emergentes.
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