![Trump, pátria e família](/assets/img/blank.png)
Que Trump queria fazer a América grande outra vez, já se sabia. Que Trump aprecia o culto da personalidade - desde que seja da sua - e que acredita ter sido escolhido por Deus, também. Assim como não são desconhecidas as suas proximidades à pregação dos valores e da família tradicionais, o que não deixa de ser irónico vindo de um homem que vai no terceiro casamento, e que foi condenado por ocultar pagamentos a uma atriz pornográfica.
E hoje o Presidente americano trouxe Deus, mais uma vez, para o centro da sua governação. O Presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou que a sua relação com a religião mudou depois de sofrer duas tentativas de assassínio e defendeu que os seus concidadãos devem trazer "Deus de volta" às suas vidas.
E chegou mesmo a defender que “que não se pode ser feliz sem religião, sem essa crença. Vamos trazer a religião de volta. Vamos trazer Deus de volta às nossas vidas”, defendeu Trump no Pequeno-Almoço Nacional de Oração no Capitólio, uma prática iniciada por Eisenhower.
Não explicou como o ia fazer, num país onde se professa um bocadinho de tudo e de nada e onde embora o Estado seja laico se tome posse com a mão numa bíblia.
O homem que se assume como Cristão não denominacional (sem vínculo a nenhum dos ramos do Cristianismo), reconheceu hoje que a liberdade religiosa é uma “parte da base da vida americana” e apelou à sua proteção com “devoção absoluta”.
E se hoje garante sente Deus mais próximo. “Sinto-me ainda mais forte. Eu acreditava em Deus, mas sinto-me muito mais forte em relação a isso. Alguma coisa aconteceu”, resumiu o republicando, arrancado gargalhadas quando agradeceu o facto de a tentativa de o matar “não ter afetado o [seu] cabelo”.
Depois de há um mês ter considerado "desagradável" o facto de uma Bispa lhe ter pedido que tivesse "misericordia" pelos mais fracos, uma das bases do cristianismo.
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