“Penso realmente que alguma coisa vai acontecer. É o meu sonho conseguir alcançá-la antes do final do meu primeiro mandato”, em janeiro de 2021, disse à imprensa no início de um encontro com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu.
Falando à margem da Assembleia-Geral anual da ONU, em Nova Iorque, Trump disse-se convicto “a 100%” de que os palestinianos, que suspenderam todos os contactos com a Administração norte-americana desde que esta reconheceu Jerusalém como a capital de Israel, no fim de 2017, “regressarão à mesa das negociações”.
“Gosto da solução de dois Estados [para Israel e a Palestina], penso que é o que resulta melhor, é o meu sentimento”, afirmou Trump, sem precisar se é isso que vai propor o plano de paz conjeturado há vários meses no maior segredo por uma pequena equipa liderada pelo seu genro e conselheiro, Jared Kushner.
O anúncio desta proposta dos Estados Unidos, destinada a permitir alcançar “o acordo final” entre israelitas e palestinianos, de acordo com a formulação de Donald Trump, foi diversas vezes adiado.
Até agora, o Presidente republicano absteve-se de apoiar claramente a solução dos dois Estados, ao contrário dos seus antecessores dos dois lados do espetro político e da comunidade internacional.
A linha oficial da Administração Trump consistiu até agora em defender uma solução que obtivesse a aprovação de israelitas e palestinianos, sem apoiar ou rejeitar a solução da coexistência pacífica de dois Estados lado a lado.
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