Pouco depois da intervenção do Governo na noite de terça-feira “o trabalho começou a retomar em segurança a produção nas instalações afetadas pela greve”, disse a Equinor num comunicado.
“Espera-se que todos os campos estejam de novo em pleno funcionamento dentro de poucos dias”, disse a empresa.
Três pequenos campos no Mar do Norte — Oseberg Leste, Oseberg Sul e Gudrun — tiveram de ser encerrados por causa da greve. Estes são dois campos de petróleo e o terceiro um campo de petróleo e gás.
Desde a queda no fornecimento de gás russo na sequência da guerra na Ucrânia, a Noruega tornou-se a principal fonte alternativa de gás da Europa.
O início de uma greve por um sindicato chave da indústria, Lederne, na terça-feira, ameaçou privar a Europa de até 60% das exportações de gás norueguesas até sábado se a disputa continuasse.
O Governo norueguês anunciou hoje que tinha remetido a disputa entre os trabalhadores grevistas do petróleo e do gás e os seus empregadores para um organismo independente, forçando efetivamente uma paragem na mobilização ao abrigo da lei norueguesa.
“O anunciado agravamento do movimento é muito preocupante na situação atual, com a crise energética e a situação geopolítica, há uma guerra na Europa”, tinha justificado a ministra do Trabalho norueguesa, Marte Mjos Persen.
A lei norueguesa permite que o Governo force a administração de uma empresa e os sindicatos a cumprir a decisão de um organismo independente.
O líder da Lederne, Audun Ingvartsen, expressou “surpresa” com a intervenção do Governo depois de uma greve de um dia, mas disse que o sindicato “respeitou” a escolha do executivo.
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