“Foi um ataque ‘jihadista’. As forças especiais malianas intervieram. Duas dezenas de reféns já foram libertados. Infelizmente há dois mortos, entre os quais um franco-gabonês”, declarou o ministro Salif Traoré.
Fontes policiais malianas disseram antes à agência noticiosa espanhola EFE que pelo menos três pessoas tinham morrido no ataque contra o complexo turístico frequentado por ocidentais nos arredores de Bamako.
Segundo as mesmas fontes, as vítimas seriam soldados da Missão das Nações Unidas no Mali (MINUSMA), que estavam de folga no local conhecido como Kangaba, um complexo de lazer muito popular de cerca de 10 hectares, numa localidade rural a leste da capital.
Várias fontes disseram a agências internacionais que, além de forças especiais malianas, estavam no local militares da operação francesa Barkhane e da ONU.
Os atacantes gritaram “Allah akbar (Deus é grande)”, testemunharam várias das pessoas socorridas.
O último ataque terrorista visando ocidentais na capital do Mali remonta a março de 2016, contra o hotel Nord-Sud de Bamako, onde estavam instalados os militares instrutores da missão da União Europeia. Um atacante foi morto.
A 20 de novembro de 2015, um atentado contra o hotel Radisson Blu causou 20 mortos, além dos dois atacantes, tendo sido reivindicado pela Al-Qaida do Magrebe Islâmico, em conjunto com o grupo Al-Mourabitoune, do argelino Mokhtar Belmonkhtar.
O estado de emergência tem estado em vigor no Mali quase sem interrupção desde então.
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