Este montante está incluído no orçamento de defesa dos Estados Unidos para 2023 e deve agora ser aprovado pelo Senado.
Tal “reforçará consideravelmente a parceria de defesa dos Estados Unidos com Taiwan”, salientou o responsável pela comissão dos negócios estrangeiros do Senado, Bob Menendez.
Este projeto de lei, que corre o risco de provocar a ira de Pequim, é fruto de longas negociações. Uma versão anterior do texto previa, entre outras coisas, conceder à ilha o estatudo de “principal aliada fora da NATO”.
No entanto, marca uma aproximação significativa entre os Estados Unidos e Taiwan, num momento em que as relações entre Pequim e Washington estão no nível mais baixo das últimas décadas.
A China realizou vastos exercícios militares em torno de Taiwan, uma demonstração de força sem precedentes em retaliação à visita a Taipé da presidente da Câmara dos Representantes norte-americana, Nancy Pelosi.
Pequim considera Taiwan, com cerca de 23 milhões de habitantes, uma de suas províncias, a qual não conseguiu reunificar com o restante de seu território desde o fim da Guerra Civil Chinesa em 1949.
Em sete décadas, o exército comunista nunca conseguiu conquistar a ilha, a única que permanece sob o controlo da República da China – o regime que já governou a China continental e agora governa apenas Taiwan.
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