Esta terça-feira o Presidente Yoon Suk Yeol disse que ia reconstruir a liberdade e a democracia no país através da lei marcial.
O objetivo é proteger o país das "forças comunistas", anunciou num discurso.
"Para salvaguardar uma Coreia do Sul liberal das ameaças representadas pelas forças comunistas da Coreia do Norte e eliminar elementos antiestatais... declaro lei marcial de emergência", disse Yoon num discurso exibido ao vivo pela televisão.
Até ao momento desconhece-se ainda como as medidas vão afetar a governação e a democracia.
Enfrentando uma diminuição na sua aprovação, Yoon tem-se esforçado por implementar a sua agenda desde que assumiu o cargo em 2022, contra um parlamento controlado pela oposição.
O partido conservador Poder Popular de Yoon regista um impasse com o Partido Democrático, da oposição liberal, sobre o projeto de lei orçamental para 2025.
Yoon tem também rejeitado os apelos a investigações independentes sobre os escândalos que envolvem a sua mulher e altos funcionários, o que tem levado a fortes críticas dos seus rivais políticos.
O Partido Democrático terá convocado uma reunião de emergência dos seus deputados depois do anúncio de Yoon.
*Com Lusa e AFP
(artigo atualizado às 15h02)
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