Segundo a agência France Presse (AFP), cerca de 50 manifestantes foram levados para fora do edifício e depois removidos em grupos, supervisionados pela polícia, poucos dias depois de uma mobilização marcada por tensões noutra universidade de renome da capital francesa, a Sciences Po Paris.
“Havia cerca de 50 pessoas quando a polícia chegou a correr ao pátio. A evacuação foi bastante brutal, com cerca de dez pessoas arrastadas para o chão, mas nenhuma prisão”, disse Rémi, de 20 anos, estudante de história e geografia, citado pela AFP.
Várias dezenas de estudantes reuniram-se ao meio-dia de hoje em frente à Sorbonne e no interior do edifício, onde montaram tendas – uma dúzia, segundo a reitoria, entre 20 e 30 de acordo com um manifestante. Uma bandeira palestiniana foi colocada no chão.
“Os anfiteatros foram evacuados por volta do meio-dia”, disse a reitoria, que decidiu fechar a Sorbonne na tarde de hoje.
Cerca de 150 pessoas reuniram-se em frente à universidade, na presença de três deputados do partido de esquerda radical França Insubmissa.
Na sexta-feira, um dia de bloqueios e mobilização, pontuado por tensões, foi realizado na Sciences Po Paris, na presença de vários deputados daquele partido.
Os protestos têm como pano de fundo a invasão do Exército israelita na Faixa de Gaza, onde nos últimos seis meses mais de 34 mil pessoas morreram, na maioria civis, mergulhando o território numa grave crise humanitária.
A ofensiva israelita é uma retaliação pelo ataque do movimento islamita palestiniano Hamas, que em 07 de outubro matou mais de 1.100 pessoas e fez cerca de 250 reféns.
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