
Sob o lema "Pela dignidade da Espanha: Sánchez renuncia, Eleições Gerais já!", manifestantes reuniram-se na Plaza de Colón, no centro da capital espanhola, convocados por organizações da sociedade civil e apoiados pela direita e extrema-direita.
"Traidor, vá agora" e "Pedro Chávez", um trocadilho com o falecido líder venezuelano Hugo Chávez, são alguns dos slogans que podem ser lidos nas faixas.
De acordo com a delegação do governo espanhol em Madrid, 25 mil pessoas participaram no protesto.
"O governo não está à altura das tarefas do país e deve renunciar imediatamente (...) convocar eleições e deixar o povo espanhol decidir o futuro da Espanha", disse Miguel Tellado, porta-voz parlamentar do Partido Popular (PP, de direita), o principal partido da oposição, a repórteres no protesto.
O líder socialista "está cercado de corrupção e imundície moral", disse Isabel Pérez Moñino, uma das porta-vozes do partido de extrema-direita Vox, o terceiro maior partido no Parlamento.
Outros cartazes pediam "independência judicial", num momento em que o presidente está a ser atingido por investigações judiciais sobre pessoas da sua família, como a sua mulher e irmão.
Desde que esses escândalos surgiram, o presidente do Governo acusou a direita e a extrema-direita de estarem por trás de uma campanha de difamação para destabilizar a sua administração.
"Hoje o passado manifesta-se, amanhã o futuro", disse o ministro socialista para a Transformação Digital, Óscar López, aos repórteres, comparando o protesto deste sábado com outro que será realizado em Madrid no domingo para defender a União Europeia e a democracia.
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