“As equipas da PJ, do Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses e da GNR prosseguem o trabalho de exame e identificação das vítimas mortais nos locais onde se encontram”, afirmou Pedro do Carmo.
Salientando que esta “é uma tarefa que está a ser realizada em condições extremamente difíceis”, Pedro do Carmo declarou que, “não obstante o trabalho já desenvolvido, a identificação definitiva das vítimas mortais só será possível posteriormente”.
O fogo, que deflagrou à 13:43 de sábado em Escalos Fundeiros, concelho de Pedrógão Grande, alastrou depois aos concelhos vizinhos de Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pera, no distrito de Leiria.
O último balanço dá conta de 61 mortos, 54 feridos e dezenas de deslocados, estando por calcular o número de casas e viaturas destruídas.
A Polícia Judiciária (PJ), pela voz do seu diretor nacional, Almeida Rodrigues, afastou já uma eventual origem criminosa do incêndio.
“A PJ, em perfeita articulação com a GNR, conseguiu determinar a origem do incêndio e tudo aponta muito claramente para que sejam causas naturais. Inclusivamente, encontrámos a árvore que foi atingida por um raio”, disse Almeida Rodrigues.
O Governo decretou três dias de luto nacional.
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