À entrada para o Tribunal da Guarda, a advogada de defesa, Mónica Quintela, disse aos jornalistas que Pedro Dias “irá falar durante o julgamento”.
“É muito importante que o arguido assista ao julgamento do início ao fim”, acrescentou.
Pedro Dias chegou ao Tribunal da Guarda por volta das 09:30.
Junto à porta de entrada principal encontravam-se mais de 30 pessoas, dezenas de jornalistas e algum aparato policial.
“O que se pretende com este julgamento é que se esclareça o que se passou naquela noite. Que seja feito um julgamento dentro de um Estado de Direito, de um arguido que vai ser submetido ao julgamento com todas as regras”, disse ainda a advogada Mónica Quintela.
Pedro Dias está acusado da prática de três crimes de homicídio qualificado sob a forma consumada, três crimes de homicídio qualificado sob a forma tentada, três crimes de sequestro, crimes de roubo de automóveis, de armas da GNR e de quantias em dinheiro, bem como de detenção, uso e porte de armas proibidas.
Pedro Dias, de 44 anos, esteve fugido um mês após os crimes de Aguiar da Beira, até se ter entregado às autoridades. Tem aguardado o julgamento em prisão preventiva.
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