No discurso de encerramento do Orçamento do Estado para 2025, Paulo Raimundo defendeu que a proposta apresentada pelo Governo devia “responder aos que criam a riqueza” e “garantir a dignidade a quem trabalhou uma vida inteira”.

No entanto, o secretário-geral do PCP defendeu que o Orçamento do Estado “se coloca ao serviços dos lucros dos grupos económicos e das multinacionais” e, numa altura em que “faltam médicos, enfermeiros, técnicos, professores e auxiliares, pessoal nas forças de segurança” e investimento em serviços públicos, o Governo e “quem apoia esta política seguem sem questionar as ordens de Bruxelas, aplaudem o excedente orçamental e, como sempre, garantem as contas certas com o capital”.

“É tudo isto que o PS viabiliza e, ao fazê-lo, coloca-se ao lado do PSD e do CDS e permite a Chega e Iniciativa Liberal (IL) que possam votar contra um Orçamento com o qual estão profundamente de acordo”, salientou.

Para Paulo Raimundo, “todos, para lá das fabricadas discordâncias, são ou se tornam cúmplices do caminho que está em curso”.