“Não é possível ter uma sociedade em que uma família opte por usar transporte individual por este ser mais barato” do que os transportes públicos, afirmou João Pedro Matos Fernandes, numa intervenção no debate na generalidade do Orçamento do Estado de 2019, no parlamento.
Contudo, até abril do próximo ano será impossível “as autarquias e as comunidades intermunicipais” negociarem “com os operadores de transporte um novo modelo de bilhética e sistema tarifário”, acrescentou o ministro, sem dizer qual o custo desta medida.
Na intervenção no debate do Orçamento do Estado de 2019, João Pedro Matos Fernandes afirmou que os transportes públicos recuperaram parte dos passageiros perdidos durante os anos da “troika” (2009-2011).
E, continuou, a utilização dos transportes públicos é um dos passos para tentar minorar os efeitos das alterações climáticas, estimulando a utilização dos transportes públicos, em vez de carro próprio, sendo importante que os preços dos bilhetes baixem.
João Pedro Matos Fernandes enumerou ainda os investimentos previsto no orçamento para esta área, como os 150 milhões para mais 500 autocarros elétricos, 137 milhões de euros para 14 composições do Metro de Lisboa, os 500 milhões de euros para as obras de expansão da rede do Metro do Porto e a compra de 18 novos comboios.
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