De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), nas últimas 24 horas, o número de mortos subiu de 1.801 para 1.843, enquanto as infeções aumentaram de 44.483 para 47.118.
O número total de doentes recuperados subiu de 14.921 para 15.587.
O norte de África mantém-se como a região mais afetada pela doença, com 1.127 mortos e 17.703 casos registados.
Na África Ocidental, há 303 mortos e 12.991 infeções.
A África Austral contabiliza 152 mortos, em 7.697 casos de covid-19.
A pandemia afeta 53 dos 55 países e territórios de África, com cinco países — África do Sul, Argélia, Egito, Marrocos e Nigéria – a concentrarem cerca de metade das infeções pelo novo coronavírus e mais de dois terços das mortes associadas à doença.
O Egito regista 436 mortos e 6.813 infetados, a África do Sul conta 138 mortos e 7.220 doentes infetados, enquanto Marrocos totaliza 179 vítimas mortais e 5.053 casos e a Nigéria tem 93 mortos e 2.802 infetados.
O maior número de vítimas mortais regista-se na Argélia (465), em 4.648 doentes infetados.
Apenas o Lesoto e a República Saarauí continuam sem notificar casos de covid-19.
Entre os países africanos lusófonos, a Guiné-Bissau é o que tem mais infeções, com 413 casos, incluindo o primeiro-ministro no poder e mais três membros do seu Governo, e regista uma morte.
Cabo Verde tem 175 casos e dois mortos, enquanto São Tomé e Príncipe tem 174 casos e 3 mortos e o Governo decretou na segunda-feira o confinamento obrigatório.
Moçambique tem 80 doentes infetados e Angola tem 35 casos confirmados de covid-19 e dois mortos.
A Guiné Equatorial, que está integrada na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), mantém há vários dias 315 casos positivos de infeção e um morto, segundo o África CDC.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 250 mil mortos e infetou mais de 3,5 milhões de pessoas em 195 países e territórios.
Mais de um milhão de doentes foram considerados curados.
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