De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), nas últimas 24 horas, o número de mortos subiu de 2.223 para 2.290, enquanto os infetados com covid-19 passaram de 60.657 para 63.325.
O número total de doentes recuperados aumentou de 20.792 para 21.821.
O norte de África mantém-se como a região mais afetada pela doença, com 1.264 mortos e 22.290 infetados pela covid-19.
Na África Ocidental há 406 mortos e 18.400 infeções, enquanto a África Austral contabiliza 213 mortos e regista 10.721 casos, quase todos concentrados num único país, a África do Sul (10.015).
A pandemia afeta 53 dos 55 países e territórios de África, com seis países — África do Sul, Argélia, Egito, Marrocos, Nigéria e Gana – a concentrarem cerca de metade das infeções pelo novo coronavírus e mais de dois terços das mortes associadas à doença.
O Egito é o país com mais mortos (525), em 9.400 casos, seguindo-se a Argélia, que tem 502 mortos e 5.723 infetados.
A África do Sul tornou-se o terceiro país com mais mortos (194) e ultrapassou no domingo os 10 mil mortos, continuando a ser o país do continente com mais casos da covid-19 (10.015).
Marrocos totaliza 188 vítimas mortais e 6.063 casos, a Nigéria tem 143 mortos e 4.399 casos, enquanto o Gana tem 22 mortos e 4.263 infetados.
Apenas o Lesoto e a República Saarauí continuam sem notificar casos da covid-19.
Entre os países africanos lusófonos, a Guiné-Bissau é o que tem mais infeções, com 726 casos, tendo anunciado no sábado a terceira morte devido à doença.
Cabo Verde regista 246 infeções e dois mortos e São Tomé e Príncipe tem 212 casos e cinco mortos.
Moçambique conta com 91 doentes infetados e Angola tem 45 casos confirmados de covid-19 e dois mortos.
A Guiné Equatorial, que integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), mantém há vários dias 439 casos positivos de infeção e quatro mortos, segundo o África CDC.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 280 mil mortos e infetou mais de quatro milhões de pessoas em 195 países e territórios. Mais de 1,3 milhões de doentes foram considerados curados.
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