Na lista do MPLA, no poder em Angola desde 1975, entregue à CNE figuram convites a dirigir a partidos como PS, PSD, PCP e CDS-PP, de Portugal, mas também ao PT, do Brasil, ao partido comunista chinês, ao PSOE, de Espanha, ao PAICV, de Cabo Verde, à FRELIMO, de Moçambique, à SWAPO, da Namíbia, e Internacional Socialista, entre outras forças políticas da República do Congo, do Vietname, do Zimbabué e da Suécia.
Já o Presidente da República, que pode indicar 12 entidades internacionais para a observação das eleições, pretende ter representantes da União Europeia, da União Africana, da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC).
Fazem parte da lista elaborada por José Eduardo dos Santos ainda os antigos presidentes de Timor-Leste, José Ramos Horta, de Moçambique, Joaquim Chissano, de Cabo Verde, Pedro Pires, de São Tomé e Príncipe, Manuel Pinto da Costa, do Gana, John Mohama, e da Namíbia, Lucas Pohamba, além do ex-primeiro-ministro cabo-verdiano José Maria Neves.
Já a Assembleia Nacional angolana indicou, através do seu presidente, Fernando da Piedade Dias dos Santos, representantes dos fóruns parlamentares da CPLP e da SADC, do Parlamento Europeu e da União Parlamentar Africana para observadores às eleições.
O maior partido da oposição, a UNITA, pretende convidar a Fundação Carter e Instituto NDI, dos Estados Unidos, e a Fundação Konrad Adenauer, da Alemanha.
Da lista da UNITA fazem parte ainda os partidos PRS, da Guiné-Bissau, RENAMO e Movimento Democrático de Moçambique, Movimento para a Libertação do Congo e o Partido Popular Espanhol, além do cidadão português António Vilar.
De acordo com a CNE, já este mês foi deliberado, em plenário daquele órgão, uma quota de 50 observadores internacionais para a Assembleia Nacional, de 24 para o Tribunal Constitucional e de 18 para as seis formações políticas concorrentes às eleições.
“Assim, nos próximos dias, a Comissão Nacional Eleitoral, vai começar a endereçar convites as entidades propostas pela Assembleia Nacional e pelos partidos políticos MPLA e UNITA”, refere uma informação recente daquele órgão.
Acrescenta que nos termos da Lei de Observação Eleitoral, não existe um número limite de convidados internacionais para o Presidente da República nem para a Comissão Nacional Eleitoral.
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