Em comunicado, a Companhia de Teatro de Braga (CTB), responsável pela organização, diz que a MIT23 “será mais um tempo de solidariedade para com os artistas ucranianos” e com o Teatro de Kershon, “que luta para a sua reabertura”.
“A MIT23 quer afirmar-se como mais uma ferramenta para a coesão social e reconhecimento do outro, através do teatro, numa cidade [Braga] cada dia mais plural e diversa, que conta com a participação ativa de comunidades oriundas das mais variadas latitudes”, acrescenta.
Na mostra, vão participar mais de 50 artistas de sete países (Quirguistão, Cazaquistão, Uzbequistão, Chipre, Itália, Ucrânia e Portugal), num total de oito criações e 15 espetáculos.
As representações serão repartidas pelo Theatro Circo, em Braga, pelo Teatro Gil Vicente, em Barcelos, e pela Quinta da Caverneira, na Maia.
“Esta mostra internacional visa contribuir para a paz, a diversidade cultural e a coesão social, através da arte teatral”, afirmou o diretor da CTB, Rui Madeira.
Todos os espetáculos, à exceção de um em italiano, serão legendados em português. Um dos espetáculos será levado a cena por artistas ucranianos refugiados em Portugal, ao abrigo do Projeto Palco — Uma Casa do Mundo, da responsabilidade da CTB, em parceria com a União dos Artistas de Teatro da Ucrânia.
Rui Madeira já adiantou que dentro de dois anos, em 2025, o certame pretende ganhar um O, passando de MIT para MITO, e assumindo-se como um “grande festival internacional de teatro e ópera clássicos”.
Nesse ano, a mostra deverá reunir representantes de estruturas de criação e de festivais dos 25 países que compõem a Eurásia Theater Association (ETA), estrutura parceira na organização da MIT.
A partir de 2025, a MIT terá como palco privilegiado as ruínas do Teatro Romano, em Braga.
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