Segundo a Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL), no essencial ficou indiciado na investigação que o arguido, militar em exercício de funções, em 21 de setembro de 2018, por motivos não apurados, empunhou a espingarda automática G3 que lhe estava adstrita em função do serviço de sentinela que estava a executar e encostou-a ao peito de um soldado que aí se encontrava e disparou a arma que empunhava.
Desta forma, atingiu a vítima na zona do peito, provocando-lhe a morte.
O MP refere que a arma utilizada pelo autor do disparo era de cariz militar, com capacidade acrescida de provocar danos físicos.
A investigação foi efetuada pelo Departamento de Investigação e Ação Penal de Sintra, da Comarca de Lisboa Oeste, tendo o MP sido coadjuvado pela Polícia Judiciária Militar.
Em 21 de setembro, o Exército anunciou que um militar morreu no Regimento dos Comandos, no quartel da Carregueira, devido a um ferimento causado pelo disparo de uma arma de fogo.
O caso ocorreu às 19:42, com o Exército a referir que foram acionados “os procedimentos de emergência médica e as autoridades competentes para averiguar o ocorrido”.
Já em 28 de novembro, a Polícia Judiciária Militar anunciou ter detido um homem pela presumível autoria deste crime, que se encontra em prisão preventiva.
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