2 de janeiro de 2022.
O ano começou ainda ontem, mas tanto há já a contar — sobre a pandemia e tudo o resto. Em Portugal, foram registados mais 14 óbitos e 11.080 novos casos de covid-19, na Alemanha a incidência continua a aumentar e o governo tenta acelerar vacinação e no Reino Unido pede-se às entidades do setor público "planos de contingência" para responder à eventual ausência de até 25% dos funcionários por contágios de covid-19.
Fugindo à pandemia, aconteceu no dia de hoje um incêndio na Assembleia Nacional da África do Sul (com a detenção de um homem de 51 anos para interrogatório), as cinzas do arcebispo emérito sul-africano Desmond Tutu, que morreu em 26 de dezembro aos 90 anos, foram depositadas na Catedral de São Jorge, na Cidade do Cabo, e António Costa
assinalou a subida do salário mínimo nacional para os 705 euros, realçando que cerca de 880 mil trabalhadores irão ser abrangidos pelo aumento, que qualificou como o “maior de sempre".
E se estas notícias são apontadas assim de repente, outras há que talvez mereçam a demora. Aqui ficam algumas sugestões:
Sobre covid-19:
"Flurona". Israel detetou o seu primeiro caso de contágio simultâneo pelo coronavírus SARS-CoV-2 e pelo vírus influenza, conhecido como "flurona", numa mulher grávida não vacinada, confirmou hoje o Ministério da Saúde israelita à agência de notícias EFE. “Flurona” é uma designação definida a partir dos termos ‘flu’ (gripe, em inglês) e ‘rona’ (de coronavírus). A mulher recebeu alta em 30 de dezembro após ser tratada a sintomas ligeiros derivados dessa infeção dupla (gripe e covid-19), acrescentou o jornal Times of Israel.
Cruzeiro em Lisboa. O número de pessoas infetadas com covid-19 no navio cruzeiro atracado no porto de Lisboa desde há quatro dias aumentou para 64, adiantou hoje o capitão do Porto de Lisboa, que indicou que o caso não está descontrolado. Em declarações à agência Lusa, Diogo Vieira Branco, explicou que hoje foram detetados mais 12 casos positivos, entre oito tripulantes e quatro passageiros, que se somam aos 52 casos sinalizados nos últimos dias e que levaram o navio a ficar atracado na capital portuguesa. Ainda não há uma data definida para a saída do navio.
Contra as restrições. Milhares de pessoas manifestaram-se hoje em Amesterdão, desafiando a proibição para a realização deste protesto, contra as restrições impostas pelo Governo dos Países Baixos para combater a pandemia de covid-19. O município emitiu uma ordem de emergência para as pessoas deixarem a praça e a polícia antimotim entrou em ação para esvaziar a área, enviando os manifestantes para as ruas próximas. Antes de os polícias atuarem, alguns participantes desfraldaram uma faixa que dizia: “Menos repressão, mais cuidados”, nas proximidades do Museu Van Gogh.
Outros temas:
Pirataria informática. Vários websites do grupo de media Impresa estão inacessíveis devido a ataque informático perpetrado pelo Lapsus$ Group, um coletivo de hackers. Os responsáveis, que exigem um pagamento de resgate, terão sido os responsáveis por um outro ataque ao Ministério da Saúde brasileiro. Os valores exigidos pelo grupo não foram detalhados, nem pelos responsáveis, nem pela Impresa, que já indicou que vai apresentar uma queixa-crime.
Elefantes à solta. Uma manada de elefantes selvagens - uma espécie ameaçada - entrou no recinto de um safari no Bangladesh, ameaçando a segurança dos visitantes e de outros animais. Durante a semana, a manada, que conta com pelo menos 13 elefantes, derrubou um muro de betão para entrar no parque, ao norte da cidade costeira de Cox's Bazar. "Estavam muito agitados, assustados e reagiam como se estivessem encurralados", explicou o responsável pelo parque, Mazharul Islam.
Olá, Marte. A Administração Espacial da China divulgou quatro novas imagens enviadas pela missão Tianwen-1, a primeira do país a chegar à superfície de Marte, noticiou hoje o jornal Diário do Povo. Duas das fotografias mostram a totalidade ou parte do módulo de órbita da missão, que ajuda nas comunicações entre o veículo de exploração "Zhurong", na superfície marciana, e a Terra.
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