“Estamos com o Papa Francisco, como ele está com Cristo e o Evangelho”, escreveu Manuel Clemente, na habitual carta aos diocesanos de Lisboa, por ocasião do ano pastoral de 2018-2019.
O pedido do cardeal patriarca de Lisboa aos diocesanos é feito numa altura em que conservadores defendem a saída de Bergoglio da liderança da Igreja, por causa do escândalo dos abusos sexuais de menores perpetrados por prelados.
O Papa criou a Comissão Pontifícia para a Proteção de Menores e tentou instituir um tribunal eclesiástico, para julgar os suspeitos de encobrimento das práticas sexuais.
Manuel Clemente frisou que se mantém “o objetivo transversal de fazer da Igreja uma rede de relações fraternas”, para que se possa “reforçar a participação e a corresponsabilidade comunitárias a todos os níveis da vida paroquial e diocesana”.
“Viver a liturgia como lugar de encontro com Deus e também da comunidade cristã enquanto povo de Deus que celebra” é o propósito vincado por Manuel Clemente.
O cardeal patriarca assinalou que, ao longo do ano pastoral, “muito se fará decerto em termos de formação orante e litúrgica”.
Por isso, Manuel Clemente pediu “às comunidades que aproveitem para tal as ocasiões pastorais: iniciação cristã, catequese, celebrações – tudo é espaço e tempo para formação sobre o modo cristão e eclesial de rezar e celebrar”.
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