
A China vai subir as tarifas sobre todos os produtos importados dos Estados Unidos a partir de 12 de abril, de 84% para 125%, em resposta às últimas taxas que Washington aprovou de até 145% sobre os produtos chineses.
O euro estava a ser negociado a 1,1342 dólares às 11:50 (em Lisboa), depois de ter flutuado num intervalo entre 1,1249 dólares e 1,1471 dólares durante a sessão de hoje, já que a política tarifária do Presidente dos EUA, Donald Trump, geralmente enfraquece o dólar.
Os receios de que a economia dos EUA entre em recessão desencadearam uma venda de títulos do Tesouro dos EUA e de dólares, aumentando os rendimentos dos títulos e baixando a taxa de câmbio do dólar.
Na quinta-feira à noite, a moeda única tinha subido para 1,1385 dólares, o valor mais alto desde fevereiro de 2022.
O dólar também se desvalorizou em relação a outras moedas, como o iene e o franco suíço, que são historicamente considerados ativos de refúgio em tempos de crise.
O euro também se valorizou depois de a Comissão Europeia (CE) ter suspendido as tarifas após a trégua de 90 dias de Trump e ter mostrado que quer negociar com Washington.
“Trump muda de rumo e é agora a sua vez de negociar as tarifas. A pressão do mercado obrigou Trump a reconhecer as suas limitações para travar uma guerra comercial global agressiva. O colapso de Wall Street e a punição dos títulos do Tesouro enfraqueceram a sua posição, obrigando-o a embarcar numa maratona de negociações com uma postura enfraquecida”, consideram especialistas da Universidade Europeia citados pela Efe.
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