O ataque israelita provocou a morte do comandante Mohamed Niamah Nasse, do Hezbollah (Partido de Deus) no Líbano.
"Como parte da resposta ao (...) assassinato cometido pelo inimigo" na região de Tiro, sul do Líbano, na quarta-feira, os combatentes do Hezbollah dispararam "mais de 200 rockets de vários tipos" contra cinco posições israelitas e "drones explosivos" contra oito bases na fronteira e nos Montes de Golã ocupados, afirma um comunicado divulgado pelo movimento islamista libanês.
O Exército israelita ainda não comentou o ataque do Hezbollah, as autoridades já tinham emitido um alerta nesta quinta-feira por ataques aéreos no norte do país, na fronteira com o Líbano.
As sirenes antiaéreas foram acionadas a partir das 10h00 (8h00 de Lisboa) ao longo da fronteira com o Líbano, de Harina, no oeste, até ao Golã ocupado, no leste, informou o Exército isrealita, que troca tiros quase diários com o movimento islamista libanês Hezbollah desde o início da guerra entre Israel e o Hamas em Gaza.
Na quarta-feira, o exército israelita reconheceu ter morto Mohammad Naameh Nasser, que chefiava uma das três divisões regionais do Hezbollah no sul do Líbano.
Horas mais tarde, o Hezbollah lançou dezenas de foguetes katyusha e falaq com ogivas pesadas contra o norte de Israel e os Montes Golã.
Hoje, segundo a agência de notícias Associated Presse, o Hezbollah continuou a disparar foguetes de artilharia contra Israel.
Os Estados Unidos e a França continuam a manter esforços para evitar que os ataques de artilharia se transformem numa guerra direta, que receiam que possa alastrar-se a nível regional.
Israel já está envolvido numa guerra contra o movimento islamita palestiniano Hamas na Faixa de Gaza, provocada pelos ataques de 07 de outubro passado em que morreram mais de um milhar de israelitas e mais de duas centenas de pessoas foram raptadas.
Segundo as autoridades de saúde de Gaza, controladas pelo Hamas, a retaliação israelita já fez cerca de 38.000 mortos.
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