No primeiro dia do Conclave, na quarta-feira, os cardeais recolheram às 17h45 (16h45 em Lisboa) e o fumo negro só saiu da Capela Sistina às 21h01 locais, duas horas depois do previsto pela Santa Sé, um atraso três vezes superior ao que sucedeu na primeira votação do último Conclave, em 2013.

Fumo negro voltou hoje a sair da chaminé do Vaticano pelas 11h51 locais (10h51 em Lisboa) na primeira votação da manhã no segundo dia do Conclave para indicar que os cardeais eleitores não conseguiram escolher um novo Papa.

À tarde, os cardeais votam novamente. Se um nome obtiver uma maioria de dois terços, ou 89 votos, na primeira votação, o mundo será imediatamente informado pelo fumo branco a sair da chaminé instalada no telhado da capela Sistina, resultado da queima dos boletins.

Caso contrário, nenhum sinal será transmitido ao exterior. Às 19h00 (18h00) espera-se fumo, branco ou presto conforma a decisão dos cardeais. Este método será seguido durante os restantes dias do Conclave, até que um sucessor de Francisco, que morreu a 21 de abril com 88 anos, seja escolhido.

A duração de um Conclave é de difícil previsão, mas nos dois últimos foram precisos apenas dois dias para eleger Bento XVI em 2005 e Francisco em 2013.

Entre os favoritos à eleição, contam-se, entre outros, o filipino Luis Antonio Tagle, os italianos Pietro Parolin e Pierbattista Pizzaballa, o maltês Mario Grech e o francês Jean-Marc Aveline.