Nestas eleições regionais dos Açores estão inscritos 228.999 eleitores.
Em 2016, a afluência às urnas era de 29,29% até às 16:00 locais.
No mesmo ano, a abstenção nas eleições regionais açorianas atingiu 59,16%, um recorde absoluto nestes sufrágios, superando os 53,34% de abstenção em 2008, que era até então o valor mais elevado.
Hoje, a maior percentagem de afluência às urnas registava-se no círculo eleitoral da ilha do Corvo, onde às 16:00, já tinham votado 230 dos 337 inscritos (68,25%).
Os outros círculos eleitorais onde a taxa de afluência ultrapassava os 40% são Flores (48,75%), Graciosa (47,65%), Faial (42,21%) e São Jorge (42,12%).
O círculo eleitoral de São Miguel registava a taxa de afluência mais baixa (28,47%), tendo votado até então 36.233 eleitores.
O círculo eleitoral da Terceira registava à mesma hora uma taxa de afluência de 35,06%, enquanto o círculo eleitoral de Santa Maria apresentava 33,93% e o círculo eleitoral do Pico 35,70%.
São Miguel, a maior ilha do arquipélago, elege 20 deputados, contando com 128.248 eleitores, seguindo-se a Terceira, com 10 deputados e 52.584 inscritos.
O Pico elege quatro deputados e conta com 13.622 inscritos, o Faial também elege quatro parlamentares e tem 13.037 eleitores.
As ilhas de São Jorge (8.716 eleitores), Santa Maria (5.402), Graciosa (3.933) e Flores (3.120) elegem três deputados cada. A ilha mais pequena do arquipélago, o Corvo, vai eleger dois deputados.
Os restantes cinco deputados são eleitos pelo círculo de compensação, que reúne os votos que não foram aproveitados para a eleição de parlamentares nos círculos de ilha.
Nas anteriores legislativas açorianas, em 2016, o PS venceu com 46,4% dos votos, o que se traduziu em 30 mandatos no parlamento regional, contra 30,89% do segundo partido mais votado, o PSD, com 19 mandatos, e 7,1% do CDS-PP (quatro mandatos).
O BE, com 3,6%, obteve dois mandatos, a coligação PCP/PEV, com 2,6%, um, e o PPM, com 0,93% dos votos expressos, também um.
Ao todo, são 13 as forças políticas que se candidatam aos 57 lugares da Assembleia Legislativa Regional: PS, PSD, CDS-PP, BE, CDU, PPM, Iniciativa Liberal, Livre, PAN, Chega, Aliança, MPT e PCTP/MRPP.
O PS governa a região há 24 anos, tendo sido antecedido pelo PSD, que liderou o executivo regional entre 1976 e 1996.
(Notícia corrigida às 19h54)
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