
De acordo com Carlos Marques, que corrigiu a anterior informação prestada pelos bombeiros de que teria sido o telhado a desabar, uma das paredes do edifício caiu sobre a oficina da Congregação Cristã de Portugal, de onde foram retiradas duas pessoas que se “encontravam bem”.
"Fizemos o acesso até às vítimas e retirámo-las. Não foi necessário serem assistidas pois encontravam-se bem", afirmou o comandante.
Carlos Marques alertou que, "após avaliação da Proteção Civil Municipal, concluiu-se que o edifício se encontra em risco de ruir", razão pela qual foi feito "o corte de toda zona".
Acrescentou que será "notificado o proprietário para tomar as devidas precauções e fazer obras".
Confirmando que o "armazém não está em condições de continuar a laborar", Carlos Marques explicou que, no momento da derrocada da parede do antigo palacete, "os idosos encontravam-se na parte detrás do armazém, num refeitório", tendo tido sorte “por não ter acontecido algo pior".
A oficina pertence à Congregação Cristã de Portugal, local onde há muitos anos se constroem peças para a Igreja.
O alerta foi dado às 12:42 e pelas 14:45 permaneciam no local três viaturas e 12 homens dos Sapadores do Porto.
Contactada pela Lusa, Fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro do Porto (CDOS) disse que o mau tempo tem provocado, sobretudo, a queda de árvores.
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