António Costa assumiu esta posição em declarações aos jornalistas, em Nova Iorque, após ter estado presente na abertura da 72.ª sessão anual da Assembleia Geral das Nações Unidas.
Confrontado com o anúncio feito por Pedro Passos Coelho de que o PSD pondera pedir, no parlamento, a alteração legislativa das mudanças introduzidas recentemente pelo Governo à lei da imigração, de forma a torná-la "menos arriscada" para o país, o primeiro-ministro lamentou que essa posição do líder dos sociais-democratas não corresponda "àquilo que tem sido o consenso político tradicional em matéria de imigração, que, felizmente, tem existido em Portugal".
Essa posição de Pedro Passos Coelho, também de acordo com António Costa, não corresponde igualmente "à posição claramente dominante entre as pessoas do PSD que têm tratado sempre do tema da imigração".
"Veja-se a posição [do ex-secretário de Estado] Feliciano Barreiras Duarte - alguém que no PSD há muitos anos tem acompanhado esta matéria - que ainda recentemente reafirmou aquilo que deve ser a perspetiva do seu partido. Estou convencido que o doutor Passos Coelho está mal informado sobre esta legislação. É a única explicação bondosa que eu consigo encontrar para as suas palavras", sustentou o primeiro-ministro.
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