Na Roménia, António Costa estará acompanhado pela ministra da Defesa Nacional, Helena Carreiras, e pelo secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação.
O primeiro-ministro deverá chegar a Bucareste por volta das 19:30, tendo uma hora depois um jantar de trabalho oferecido pelo seu homólogo romeno, general Nicolae Ciuca.
Na quinta-feira, pela manhã, antes de partir para a base militar onde se encontram os militares portugueses, o líder do executivo português participa numa reunião plenária com o Governo romeno, no final da qual será assinado um acordo bilateral de cooperação na área da Defesa.
Terá ainda encontros institucionais com o Presidente da República da Roménia, Klaus Iohannis, e com o líder da Câmara dos Deputados, Marcel Ciolacu, chegando ao início da tarde à Base Militar de Caracal. Uma visita em que, no início, estará acompanhado pelo chefe de Estado e pelo primeiro-ministro da Roménia.
Em 15 de abril, o chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, presidiu no aeroporto de Figo Maduro, em Lisboa, à cerimónia de partida dos 222 militares portugueses desta força nacional que participa na missão de dissuasão e de defesa da NATO.
Segundo o chefe do Estado-Maior do Exército, o general Nunes da Fonseca, este contingente leva “os melhores e mais modernos meios de que as Forças Armadas dispõem e todos os militares se encontram aptos para responder a multifacetados desafios”.
O grupo é composto por atiradores de uma companhia de infantaria mecanizada e membros da equipa de operações especiais, que se juntarão a forças correspondentes do lado romeno.
O contingente foi ainda reforçado com um módulo de defesa antiaérea, estando equipado com mísseis Stinger. Dispõe de um módulo de conjunto de informações e outro de apoio, embora a preparação tenha sido feita em tempo reduzido, em virtude das circunstâncias da guerra na Ucrânia.
No entanto, de acordo com o chefe do Estado-Maior do Exército, a mobilização e treino desta força, “conjunturalmente céleres, pautaram-se pelos mais rigorosos padrões de pragmatismo e exigência”.
Após esta visita às tropas portuguesas, o líder do executivo português parte na quinta-feira a meio da tarde para a Polónia, onde permanecerá até sexta-feira — uma deslocação que tem como principal preocupação a vertente humanitária em consequência da intervenção militar russa na Ucrânia.
Pouco depois de chegar a Varsóvia, na quinta-feira à noite, o primeiro-ministro vai estar presente num jantar com empresários portugueses.
Já na sexta-feira, o ponto inicial do programa será um encontro com o primeiro-ministro da Polónia, Mateusz Morawiecki, havendo, no final, declarações conjuntas à imprensa.
Para as 11:30, está prevista a chegada de António Costa ao Estádio Nacional de Varsóvia, onde está instalado um centro de acolhimento de refugiados.
No início deste mês, o primeiro-ministro anunciou que Portugal vai contribuir com 2,1 milhões de euros em ajuda humanitária à Ucrânia, dos quais um milhão de euros para as respostas das Nações Unidas e 1,1 milhões adicionais.
António Costa observou que Portugal, “apesar de ser o país mais ocidental da Europa e o mais afastado da Ucrânia, já recebeu 35 mil refugiados ucranianos”.
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