A Itália está a presidir ao órgão e o seu porta-voz detalhou que a reunião foi solicitada pelos EUA, pela Japão e pela Coreia do Sul.
A Coreia do Norte terminou hoje uma pausa de 10 semanas nos seus testes de armas, ao disparar o que o Pentágono assegurou ter sido um míssil balístico intercontinental.
O Conselho de Segurança já impôs ao governo de Kim Jong Un o seu pacote de sanções mais severo, em resposta ao intensificar dos seus programas nuclear e de mísseis balísticos, mas os EUA e o Japão querem medidas ainda mais fortes.
O Pentágono especificou que o míssil realizou um voo de mil quilómetros, o mais extenso até hoje.
O disparo deste míssil, com alcance que permite atingir território norte-americano, foi o primeiro ensaio em dois meses e meio, depois de o último, de médio alcance, ter sobrevoado o norte do Japão antes de cair no mar.
"A Coreia do Norte lançou um míssil balístico não identificado em direção a leste das cercanias de Pyongsong, província de Pyongan del Sur, a norte da capital norte-coreana (Pyongyang)", garantiu o Estado-Maior Conjunto sul-coreano.
Os continuados ensaios com armas feitos pelo regime de Kim Jong-un, entre os quais um ensaio nuclear no passado 3 de setembro, aumentaram a tensão na zona a níveis nunca vistos depois da guerra da península da Coreia (1950-1953).
Na assembleia-geral da ONU, em setembro, Trump foi duro quanto aos programas nucleares norte-coreanos e ameaçou "destruir totalmente" a Coreia do Norte se Pyongyang continuasse com as provocações.
Por várias vezes, Trump afirmou também que não descarta uma ação militar contra o regime de Pyongyang, uma vez que, disse, anos de diálogo não serviram para nada.
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