A nomeação de Hegseth para chefe do Pentágono – uma das escolhas mais criticadas do Presidente Donald Trump – obteve a aprovação do Senado por uma margem estreita, na sexta-feira, apesar de suspeitas de agressão sexual em 2017, da sua falta de experiência e de alegações de consumo excessivo de álcool.
“Ajudar nas deportações em massa para atingir o objetivo do Presidente é algo que o Departamento de Defesa continuará a fazer”, assegurou Hegseth, em declarações aos jornalistas, nos degraus do Pentágono.
Hegseth disse ainda que novas ordens executivas que visam programas que promovam a diversidade, a igualdade e a inclusão dentro do Pentágono e que visem reintegrar os membros do serviço que foram afastados porque não foram vacinados contra a covid-19 eram uma prioridade para Trump.
“As decisões do Presidente dos Estados Unidos serão implementadas no seio deste Ministério da Defesa, sem demora e sem exceção”, insistiu o secretário de Defesa.
A confirmação da nomeação de Hegseth, de 44 anos, foi decidida pelo vice-Presidente, J.D. Vance, que teve de se deslocar ao Congresso para desempatar uma votação de 50-50 no Senado, usando a prerrogativa do seu voto.
Esta foi apenas a segunda vez nos Estados Unidos que um vice-Presidente teve de intervir para confirmar a nomeação de um membro do governo.
O Partido Republicano tem maioria com 53 dos 100 lugares na câmara alta do Congresso, mas três dos seus representantes eleitos votaram contra a nomeação de Hegseth.
Durante a sua audição no Congresso, na semana passada, Hegseth denunciou uma “campanha de difamação” contra si.
Comentários