A polícia isolou o campo de Grande Synthe, um subúrbio de Dunquerque a cerca de 30 quilómetros do túnel submarino que atravessa o Canal da Mancha, para equipas de peritos recolherem provas para tentar determinar as causas do incêndio, que deflagrou na segunda-feira à noite após uma rixa entre grupos rivais.
Cerca de 1.600 pessoas residiam no campo, segundo o presidente da câmara de Grande Synthe, Damien Careme. Pelo menos 500 foram alojadas em ginásios, mas a maioria desapareceu.
Dirigentes da ONG Médicos Sem Fronteiras, que estabeleceu o campo há um ano para acabar com os campos improvisados e sem condições da zona, vão reunir-se hoje para decidir o que fazer.
Outras ONG preparam-se para distribuir refeições nos ginásios que acolheram migrantes e noutros locais em que venham a ser detetados.
A prioridade é encontrar os desaparecidos, explicou a diretora da MSF França, Corenne Torre. “Não sabemos onde estão”, disse, estimando que pelo menos 600 pessoas estão desaparecidas.
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