Começando por referir que parece que se vive "num mundo ao contrário", Alberto Fonseca apontou o caso "dos autoproclamados combatentes da bandidagem a serem acusados de crime", fase em que foi interrompido pelos protestos vindos da bancada do Chega.

O deputado social-democrata insistiu, provocando um forte burburinho que obrigou Diogo Pacheco Amorim (vice-presidente da Assembleia da República eleito pelo Chega e que presidia aos trabalhos) a intervir, pedindo aos deputados que não se insultassem e chegando mesmo a ameaçar interromper os trabalhos.

Após várias interrupções, Alberto Fonseca acabou por terminar a intervenção, aludindo também aos "radicais defensores feministas e defensores dos direitos laborais a serem acusados de atropelar direitos das mulheres e trabalhadores", numa alusão, também indireta, a notícias da revista Sábado sobre alegados despedimentos de cinco trabalhadoras do Bloco de Esquerda, que tinham sido mães há pouco tempo, entre os anos de 2022 e 2024.

Este artigo, refira-se, já motivou uma queixa à Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) pelo Bloco da Esquerda.