“Foi oferecido a Larry Kudlow, e ele aceitou, o cargo de Conselheiro do Presidente para a Política Económica e Diretor do Conselho Económico Nacional”, indicou a porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, em comunicado.
“Trabalharemos para ter uma transição ordeira e anunciaremos a data em que ele assume formalmente o seu cargo”, acrescentou Sanders.
Kudlow, ex-banqueiro de Wall Street e habitual comentador televisivo, é um defensor do livro comércio, pelo que pode distanciar-se da agenda protecionista do chefe de Estado, Donald Trump, embora tenha recentemente assegurado que as tarifas aduaneiras são uma estratégia negocial.
Trump disse na terça-feira que estava a “considerar muito seriamente” a escolha de Kudlow, seu “amigo há muito tempo”.
“Não estamos de acordo em tudo, mas neste caso creio que isso é bom, porque quero ouvir uma opinião diferente”, assegurou Trump à imprensa na Casa Branca.
“Estamos de acordo na maior parte das coisas, e agora [ele] mudou de opinião sobre as tarifas e acha que podem ser um método de negociação. Estou a renegociar acordos comerciais, e sem tarifas aduaneiras não nos correria nem metade tão bem”, acrescentou.
O Presidente norte-americano disse que Kudlow, de 70 anos, “é um homem com muito talento” e que o apoiou “desde logo” na campanha eleitoral de 2016 e que talvez tenha mesmo sido um dos seus “apoios originais” nas primárias republicanas.
Larry Kudlow trabalhou na década de 1980 na Casa Branca durante o primeiro mandato de Ronald Reagan (1981-1985) e foi depois economista-chefe do banco de investimento Bear Stearns, entre 1987 e 1994.
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