“Começamos a ver claramente que era o local onde estavam a preparar os explosivos para cometer um ou vários atentados na cidade de Barcelona”, declarou o chefe da polícia da Catalunha, Josep Lluis Trapero.
Esta casa, acredita a polícia, operava como uma espécie de "fábrica de engenhos explosivos" e onde, ao que tudo indica, a célula terrorista se preparava para carregar o material nos veículos alugados utilizados nos atentados em Barcelona. No entanto, a explosão terá obrigado o grupo terrorista a optar por um plano alternativo.
Trapero já tinha revelado que os ataques em Barcelona no dia seguinte estão muito provavelmente relacionados e que estão reunidas provas suficientes para concluir que os ocupantes da residência estavam a preparar um plano para atacar vários pontos de Barcelona, em maior escala, do aquele que acabaram por executar.
A região da Catalunha foi alvo de dois atentados terroristas: um no dia 17 de agosto, em Barcelona; outro, em Cambrils, na madrugada seguinte. Dos dois ataques, 14 pessoas perderam a vida e mais de 120 ficaram feridas. Entre as vítimas, estão duas mulheres de nacionalidade portuguesa. Da célula terrorista que esteve na origem dos atentados, composta por 12 elementos, quatro foram detidos e cinco foram abatidos.
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