O Fundo Municipal de Apoio ao Investimento destina-se a apoiar pequenas e médias empresas que se instalem no concelho e “precisem de um empurrão da câmara para poderem criar emprego” para pessoas desempregadas há mais de um ano ou à procura do primeiro emprego, explicou o candidato à agência Lusa.
Segundo Paulo Arsénio, que falava durante uma ação de campanha para as autárquicas de domingo no Parque Industrial de Beja, o fundo, tendo em conta as condições financeiras da Câmara de Beja, poderá ter uma dotação inicial de um milhão de euros.
A criação do fundo é uma das propostas do programa eleitoral do PS para trazer mais atividade económica para o concelho, que, nesta área, está em “competição direta” com os restantes 307 concelhos do país, porque o que Beja quer, ou seja, atrair investimentos, “também os outros querem e ambicionam legitimamente”, disse.
Paulo Arsénio também quer criar uma bolsa de terrenos públicos e privados disponíveis no concelho de Beja para instalação de empresas e com o objetivo de “desbloquear logo o que muitas vezes é a primeira dificuldade” de um empresário, ou seja, encontrar terreno.
Com a criação da bolsa, quando um empresário chegar a Beja e precisar de um terreno o município poderá dizer-lhe “imediatamente” onde há terrenos públicos ou privados disponíveis.
O candidato também quer estudar a viabilidade de uma “plataforma logística agroalimentar no interface Alqueva/Aeroporto de Beja”.
A plataforma será “mais um impulso” que o município poderá dar para que o aeroporto de Beja “tenha outra viabilidade e outra vida”, aproveitando “a magnífica estrutura que é o Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva”, disse.
Paulo Arsénio também quer “modernizar” o gabinete de apoio ao investidor da Câmara de Beja para que empresários possam ser atendidos e encaminhados “de forma muito profissional e eficaz”.
“São quatro medidas que podem alavancar um pouco o investimento e a criação de postos de trabalho em Beja”, disse.
A Câmara de Beja é presidida desde 2013 pelo histórico autarca comunista João Rocha, que lidera um executivo composto por quatro eleitos pela CDU e três pelo PS.
Além de Paulo Arsénio (PS), concorrem à Câmara de Beja João Rocha (CDU), José Pinela Fernandes (PSD), José Pedro Oliveira (BE) e Luís Dargent (CDS-PP).
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