
Welby renunciou após um relatório concluir que não denunciou prontamente um agressor que abusou de mais de 130 crianças e jovens ao longo de décadas.
"Todos os dias, chegavam à minha mesa novos casos que não tinham sido tratados adequadamente no passado", disse Webly num programa da BBC que será transmitido no domingo.
"Foi avassalador. Estávamos a tentar estabelecer prioridades, mas acho que era mais fácil ficar na defensiva", explicou à jornalista Laura Kuenssberg, admitindo que "se equivocou".
"Como arcebispo, não pode haver desculpas", disse ele.
Após a renúncia, foi temporariamente substituído no cargo pelo arcebispo de York, Stephen Cottrell.
O agressor, um advogado ligado à Igreja da Inglaterra, morreu em 2018 na África do Sul sem nunca ter sido responsabilizado.
Esta igreja, cujo líder supremo é o rei Charles III, tem vinte milhões de fiéis batizados, mas o número de praticantes regulares é estimado em pouco menos de um milhão, de acordo com dados de 2022.
O futuro chefe da Igreja da Inglaterra será nomeado por Charles III após um longo processo de seleção, e o seu nome não será conhecido até o final do ano, de acordo com os media britânicos.
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