Esta posição em relação aos mais recentes dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), que apontam para um abrandamento da economia portuguesa, foi transmitida por António Costa depois de ter recebido a Real Confraria do Carnaval de Torres Vedras no Palácio de São Bento, em Lisboa.
Segundo o primeiro-ministro, quando o programa do Governo foi apresentado em novembro de 2015, “antecipou-se que 2018 e 2019 teriam um ritmo de crescimento inferior ao de 2017, razão pela qual o ciclo das políticas [do executivo] foi programado para responder a essas necessidades”.
“Felizmente, Portugal vai para o terceiro ano consecutivo em que está a crescer acima da média da União Europeia, em que o nível do investimento privado continua a surgir com muita força, a par de um conjunto de investimento público que está a aumentar, após um primeiro ciclo centrado nos rendimentos”, disse.
Neste contexto, António Costa defendeu também que as empresas nacionais “continuam a ganhar quota de mercado”.
“Estamos a crescer a um ritmo menos veloz do que há dois anos, mas acima da média europeia. É isso que nos vai permitir continuar a ter bons resultados”, sustentou.
Ainda no que respeita aos mais recentes dados do INE, o líder do executivo referiu, por outro lado, que se “confirma uma revisão em baixa da redução do desemprego”.
“Já podemos dizer que o Governo superou a meta de criar 350 mil novos postos de trabalho. Isso é o mais importante de tudo, porque quanto mais emprego houver melhor é a economia de cada família e de cada um dos portugueses”, acrescentou.
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